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  • Síndrome do Ovário Policístico (SOP): um guia completo

    A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem hormonal comum que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por uma combinação de sintomas que variam de irregularidades menstruais a dificuldades na concepção. Vamos explorar a SOP em profundidade, abordando suas causas, sintomas, diagnóstico, e tratamentos. O que é a Síndrome do Ovário Policístico? A SOP é uma condição em que os ovários produzem uma quantidade excessiva de andrógenos, hormônios masculinos que estão presentes em quantidades menores nas mulheres. Isso pode levar à formação de cistos nos ovários e problemas relacionados à ovulação. Causas da SOP As causas exatas da SOP ainda não são completamente compreendidas, mas alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento da condição, incluindo: - Genética: A SOP pode ser hereditária. - Resistência à Insulina: Muitas mulheres com SOP têm resistência à insulina, que pode levar a níveis elevados de andrógenos. - Inflamação crônica: A inflamação de baixo grau pode estimular os ovários policísticos a produzir andrógenos. Sintomas da SOP Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem: - Irregularidades Menstruais: Períodos infrequentes, prolongados ou ausentes. - Excesso de andrógenos: Pode causar excesso de pelos faciais e corporais (hirsutismo), acne severa e calvície de padrão masculino. - Ovários Policísticos: Os ovários podem estar aumentados e conter numerosos pequenos cistos. Diagnóstico O diagnóstico da SOP é geralmente baseado em: - Histórico clínico: Sintomas e histórico familiar. - Exame físico: Incluindo exame pélvico. - Exames de sangue: Para medir os níveis hormonais. - Ultrassom: Para visualizar os ovários e verificar a presença de cistos. Tratamentos Não há cura para a SOP, mas os sintomas podem ser gerenciados com vários tratamentos: - Modificações no estilo de vida: Perda de peso, dieta saudável e exercício regular. - Medicamentoso: Para regular o ciclo menstrual, reduzir os níveis de andrógenos, e tratar outros sintomas como a resistência à insulina. - Tratamentos de Fertilidade: Para ajudar mulheres que estão tendo dificuldade para conceber. A Síndrome do Ovário Policístico é uma condição complexa que pode ter um impacto significativo na saúde de uma mulher. Compreender suas causas, sintomas e opções de tratamento pode ajudar a gerenciar a condição de forma eficaz. A pesquisa contínua e as novas abordagens terapêuticas prometem melhorar ainda mais a vida das mulheres afetadas por esta condição.

  • A importância das startups no mercado de saúde e o papel dos médicos como empreendedores

    Nos últimos anos, o conceito de "startup" tem se consolidado como um dos principais motores de inovação em diversas áreas da economia. No setor de saúde, as startups médicas têm ganhado destaque ao introduzir soluções que transformam o cuidado com o paciente, a gestão de clínicas e hospitais, além de facilitar o acesso à informação e ao atendimento médico. Para médicos e profissionais da área da saúde, entender o que é uma startup e como ela pode impactar sua vida pessoal e profissional tornou-se uma questão essencial. Neste post, vamos explorar como o empreendedorismo na medicina pode abrir novas portas para os médicos, trazendo mudanças em seus estilos de vida, condições financeiras e até mesmo no equilíbrio familiar. O que é uma startup e como ela funciona no setor de saúde? Uma startup  é, de forma simples, uma empresa em fase inicial que busca inovar com produtos ou serviços escaláveis, geralmente apoiada por tecnologia. No setor de saúde, essas empresas podem surgir com o objetivo de resolver problemas específicos, como o acesso limitado a cuidados médicos, a melhoria no diagnóstico de doenças, ou a otimização de processos clínicos. Empresas como startups médicas  visam, portanto, utilizar a tecnologia para transformar a maneira como os médicos trabalham e como os pacientes são atendidos. Com a crescente demanda por cuidados de saúde mais acessíveis e eficientes, há um espaço enorme para soluções que simplifiquem a gestão de clínicas, tragam novas tecnologias diagnósticas ou até mesmo integrem dados de saúde de maneira mais eficaz. O mercado de startups médicas e a inovação na medicina O mercado de startups de saúde tem experimentado um crescimento exponencial, graças aos avanços tecnológicos e ao aumento da demanda por serviços médicos mais eficientes. Para médicos que estão acostumados com a rotina clínica tradicional, pode parecer um campo distante, mas as startups médicas  são, na verdade, uma extensão do que já acontece diariamente nos consultórios e hospitais: buscar melhores resultados, otimizar recursos e atender os pacientes de forma mais eficaz. Por exemplo, startups de telemedicina  têm proporcionado o acesso a consultas a distância, permitindo que pacientes em áreas remotas possam ter contato com especialistas. Outras startups estão focadas na inteligência artificial aplicada à medicina , utilizando algoritmos para melhorar diagnósticos ou prever doenças antes que se manifestem gravemente. A tecnologia de big data , por sua vez, está permitindo que médicos e pesquisadores analisem grandes volumes de dados clínicos, facilitando a pesquisa e a tomada de decisões mais precisas. Por que médicos devem pensar em investir ou criar startups? A resposta para essa pergunta vai além de uma simples motivação financeira. Muitos médicos que decidiram empreender relatam que criar uma startup lhes ofereceu mais do que a possibilidade de aumentar sua renda; foi uma chance de transformar o sistema de saúde , impactar a vida de milhares de pacientes e até mesmo mudar o curso da medicina em áreas específicas. Aqui estão alguns dos principais motivos pelos quais os médicos devem considerar o empreendedorismo na medicina : 1. Transformação pessoal e profissional Muitos médicos, ao ingressarem no mundo do empreendedorismo, descobrem novas habilidades e paixões. Ao liderar uma startup, é possível desenvolver um olhar mais estratégico e inovador sobre a prática médica, algo que o ambiente clínico tradicional muitas vezes não oferece. Além disso, empreender permite maior controle sobre os rumos da carreira, algo que pode ser valioso para médicos que desejam diversificar suas atividades e não se limitar apenas à prática clínica. 2. Impacto no sistema de saúde A criação de uma startup oferece aos médicos a oportunidade de abordar problemas que enfrentam no dia a dia de forma mais ampla. Por exemplo, se um determinado processo clínico é ineficaz ou gera desperdícios de tempo e recursos, o médico-empreendedor pode desenvolver uma solução inovadora que não só melhora sua própria prática, mas também pode ser aplicada em outras instituições de saúde. O impacto pode ser imenso, tanto para pacientes quanto para outros profissionais. 3. Flexibilidade e qualidade de vida Um dos maiores desafios para os médicos é equilibrar a intensa rotina de atendimentos com a vida pessoal e familiar. Criar ou investir em uma startup pode proporcionar maior flexibilidade, permitindo a diversificação das fontes de renda e, em alguns casos, reduzindo a dependência de jornadas extensas. Isso pode resultar em uma melhora significativa na qualidade de vida, já que o médico empreendedor pode ter mais controle sobre sua agenda. 4. Diversificação financeira O empreendedorismo médico  não apenas amplia as oportunidades de atuação, mas também pode trazer novos caminhos financeiros. Enquanto a carreira médica é tradicionalmente bem-remunerada, depender exclusivamente da prática clínica pode gerar limitações, principalmente em termos de crescimento a longo prazo. Investir ou criar uma startup pode ser uma maneira de diversificar os ganhos, permitindo uma fonte de renda adicional que não depende da prestação direta de serviços médicos. As grandes mudanças na vida de médicos empreendedores Os médicos que ingressam no mundo das startups frequentemente passam por transformações profundas em suas vidas, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. A seguir, detalhamos algumas dessas mudanças: 1. Mudança no Estilo de Vida O médico que opta por criar ou investir em uma startup muitas vezes experimenta uma mudança drástica em seu estilo de vida. De um lado, há um grande volume de trabalho inicial, especialmente no desenvolvimento do produto ou serviço, assim como na gestão das operações. No entanto, uma vez que a empresa começa a crescer, muitos relatam maior liberdade para gerenciar seu tempo, além da realização de estar inovando no setor. 2. Impacto Financeiro Embora haja riscos inerentes ao empreendedorismo, os benefícios financeiros a longo prazo podem ser expressivos. Diferente da prática clínica, em que o rendimento está diretamente ligado ao número de pacientes atendidos ou procedimentos realizados, uma startup bem-sucedida pode gerar um retorno financeiro contínuo, com potencial de escalabilidade. Além disso, o médico empreendedor tem a possibilidade de atrair investidores, o que pode aumentar ainda mais o valor da empresa. 3. Efeitos na Vida Familiar Uma das principais preocupações dos médicos ao se tornarem empreendedores é o impacto na vida familiar. Inicialmente, o tempo dedicado à startup pode ser intenso, exigindo um equilíbrio cuidadoso entre os compromissos profissionais e pessoais. No entanto, muitos relatam que, com o tempo, a flexibilidade proporcionada pelo empreendedorismo permite maior proximidade com a família, especialmente quando a startup atinge um nível de maturidade e estabilidade. Caminho para os Médicos que Desejam Criar uma Startup Agora que discutimos os benefícios e desafios de se aventurar no mundo das startups médicas, é hora de abordar como um médico pode realmente começar nesse caminho. Aqui estão algumas etapas essenciais para quem deseja explorar o empreendedorismo na medicina : 1. Identificar um problema ou oportunidade Todo empreendimento bem-sucedido nasce de um problema a ser resolvido. Para os médicos, que estão na linha de frente do sistema de saúde, há inúmeras oportunidades para identificar falhas, ineficiências ou lacunas que podem ser abordadas por meio da inovação. Pode ser um processo clínico que precisa ser otimizado, uma ferramenta de diagnóstico mais eficaz ou uma forma de melhorar o atendimento ao paciente. 2. Buscar conhecimento em empreendedorismo Embora a formação médica seja extremamente sólida em termos de conhecimento técnico, o mundo das startups exige habilidades e conhecimentos adicionais. Desde a criação de um modelo de negócios até o entendimento de aspectos legais e regulatórios, é importante que médicos empreendedores invistam tempo em adquirir essas competências. Cursos de empreendedorismo, consultorias especializadas ou até mesmo a busca por mentores podem fazer toda a diferença no sucesso do projeto. 3. Construir uma equipe sólida Nenhuma startup é construída por uma pessoa só. Médicos que desejam criar startups devem se cercar de profissionais competentes e experientes em áreas complementares, como tecnologia, gestão e marketing. Uma equipe multidisciplinar é essencial para o desenvolvimento e crescimento da empresa, permitindo que o médico se concentre na visão e nos aspectos estratégicos. 4. Validar a ideia Antes de lançar a startup no mercado, é crucial validar a ideia. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de mercado, entrevistas com potenciais clientes ou a criação de um protótipo que possa ser testado em pequena escala. Validar a ideia evita investimentos desnecessários em soluções que, na prática, não atendem às necessidades do mercado. 5. Captar investimentos Dependendo da complexidade do projeto, a captação de investimentos pode ser uma necessidade. Felizmente, o setor de saúde é um dos que mais atrai interesse de investidores, especialmente quando se trata de inovações tecnológicas. Médicos empreendedores devem estar preparados para apresentar sua startup a investidores, explicando claramente o problema que estão resolvendo, a solução proposta e o potencial de retorno financeiro. 6. Acompanhar as tendências e se adaptar O mercado de startups é dinâmico, e o setor de saúde está em constante evolução. Para ter sucesso a longo prazo, é fundamental que o médico empreendedor esteja sempre atento às novas tendências tecnológicas, às mudanças regulatórias e às demandas dos pacientes. A capacidade de se adaptar e inovar continuamente é o que diferencia as startups que prosperam daquelas que falham. O empreendedorismo médico  é uma área que oferece inúmeras possibilidades para aqueles que desejam não apenas impactar positivamente o sistema de saúde, mas também melhorar sua qualidade de vida e diversificar suas fontes de renda. Ao criar ou investir em uma startup médica , os médicos têm a chance de transformar desafios em oportunidades, introduzindo inovações que beneficiam tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes. Para médicos e acadêmicos de medicina que estão considerando o empreendedorismo, o caminho pode parecer desafiador, mas os benefícios são inegáveis. O segredo está em identificar um problema, buscar as ferramentas e conhecimentos certos e, acima de tudo, acreditar na capacidade de criar algo que pode mudar vidas. Com planejamento, dedicação e uma visão clara, é possível alcançar o sucesso no mundo das startups e, ao mesmo tempo, contribuir para a evolução da medicina.

  • How to attract patients to your clinic or practice | Complete 2024 Tutorial

    Attracting patients to your clinic or practice is essential for building a successful medical career. In this complete 2024 guide, we'll explore strategies and tips that can help you grow your patient base and establish a thriving practice. 1 - The clinic's showcase There is little to no benefit in having a physical location (or even a digital clinic) that doesn’t attract, engage, or generate results for your clients. I’m not referring to digital media in this case, but rather treating your practice as a business. It is much more than just your source of income—it’s the source of results for your clients. They need to see, feel, and understand what it's all about. From the placement of the furniture to the wallpaper, everything should convey the respect and admiration you have for your practice. From the scent to the care in polishing the floors, your dream is at stake. One of the biggest issues we encounter with professionals who achieve little or no success in their clinics is exactly this: they spend so much time working inside the clinic that they forget the fundamental aspect—the entrance, the showcase of the business. Whether physical or digital, the better it is presented and maintained, the higher the chances of attracting and engaging new clients. This concept has been widely adopted by doctors across the country, but it first began to emerge in aesthetic clinics, like Belle Vie here in Belo Horizonte. Look at the attention to detail in the environment, the lighting, and the user experience. The positioning and harmony of the items, the care in brand color coordination — exceptional. Fonte: belleviebiomedicina.com.br 2 - The clinic reception Once your patient arrives, what is the first point of contact that will shape their entire relationship with your practice? It’s the reception. The role of the reception in a clinic or practice revolves around three key pillars: Scheduling Agenda organization and reception management Follow-up Let's break each one down to understand exactly what this means and how we can optimize your clinic’s performance. 1. Scheduling Efficient scheduling is the foundation of your patient’s experience. It involves managing appointments in a way that minimizes waiting times and ensures a smooth flow of patients throughout the day. Online booking systems, confirmation reminders, and clear communication are crucial here to avoid overbooking or gaps in the schedule. 2. Agenda organization and reception management Once patients arrive, the reception should seamlessly coordinate between the patient and the healthcare provider. This includes greeting patients warmly, checking them in, and managing the wait times. Organization is key in ensuring that everything runs on time and patients feel valued from the moment they step through the door. 3. Follow-up Follow-up is essential to maintaining long-term relationships with patients. Aftercare reminders, scheduling future appointments, and checking on patients after treatments are all part of this. Effective follow-up builds trust and ensures that patients feel cared for even after they leave the clinic. By optimizing each of these pillars, you can enhance the overall patient experience and improve the efficiency and reputation of your clinic or practice. 3 - Professional positioning Now that your clinic or practice is up and running, fulfilling the basic expectations (which many tend to overlook), we can finally dive into one of the most crucial aspects: establishing a strong professional positioning. Positioning encompasses a lot. But we can begin with the message . What message does your business convey to the world? What impression does your business leave in the minds of those who interact with it? This is extremely important and goes far beyond a catchy slogan or the type of equipment and professionals you employ. It speaks to the very heart of your business—the core of what makes it thrive. Take Red Bull  as an example. Beyond the famous "Red Bull gives you wings" slogan, the company truly champions the cause of extreme sports. From Formula 1 to skydiving, from motocross to landing a plane on the Burj Khalifa — Red Bull makes everything seem possible. In the same way, your clinic's message should reflect its values, mission, and purpose. It should resonate deeply with your patients and communicate what sets you apart. Whether it's the quality of care, innovation in treatments, or patient-centered services, your message defines the core identity of your business and influences how it is perceived. By carefully crafting and consistently delivering this message, you create a powerful connection with your target audience, reinforcing your positioning in the market and building long-term loyalty. And that’s what positioning is all about.  Being in the right places, at the right time, for the right audience. It's about offering hope, and more than that: making the impossible work. When it comes to your clinic or practice, we have several models that work wonderfully well: Health education blog; Paid ads on Facebook and Google; YouTube channel for instructions and information; Content creation for social media; Building and maintaining your Google My Business profile; Strategic seasonal campaigns to reach new audiences. The possibilities are endless, and so are the potential results. I hope this post has helped you structure each step your business should take, and more importantly, guides and supports you in every decision you must make. Step by step, we can walk across the world. Let's take the first one, day by day, and soon we’ll be far from where we began.

  • Hipertensão na gravidez: entendendo e abordando os diferentes cenários

    A hipertensão durante a gravidez é uma condição médica que requer cuidado e atenção específicos, dado o impacto significativo que pode ter tanto na mãe quanto no bebê. A seguir, vamos analisar os diferentes cenários de hipertensão gestacional e os critérios de intervenção, com base nos dados apresentados. Tipos de Hipertensão Gestacional A hipertensão durante a gravidez pode ser categorizada de várias formas, dependendo da severidade e das características da condição: 1. HAC controlada sem hipotensor: Esta é uma condição onde a hipertensão arterial crônica (HAC) está controlada sem o uso de medicamentos para baixar a pressão arterial. 2. HAC controlada com hipotensor: Neste caso, a hipertensão arterial crônica está controlada através do uso de medicamentos. 3. HAC de difícil controle: Refere-se à hipertensão crônica que permanece elevada apesar do uso de medicamentos. 4. Hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia (PE) com critérios de gravidade: Condição onde a hipertensão se desenvolve durante a gravidez e é acompanhada de sinais de gravidade que podem representar risco para a mãe e o bebê. 5. Hipertensão gestacional e PE sem critérios de gravidade: Hipertensão desenvolvida durante a gravidez, mas sem sinais de gravidade adicionais. 6. PE sobreposta sem critérios de gravidade: Pré-eclâmpsia que se desenvolve em uma mulher que já tinha hipertensão antes da gravidez, mas sem sinais de gravidade adicionais. 7. PE sobreposta com critérios de gravidade: Pré-eclâmpsia desenvolvida em uma mulher com hipertensão pré-existente, acompanhada de sinais de gravidade. Intervenções sugeridas A interrupção da gravidez é considerada com base na idade gestacional (IG) e na gravidade da hipertensão: 1. HAC controlada sem hipotensor: A interrupção é sugerida entre 38 e 39 semanas. 2. HAC controlada com hipotensor: A interrupção é recomendada entre 37 e 39 semanas. 3. HAC de difícil controle: Neste caso, a interrupção deve ocorrer entre 36 e 37 semanas. 4. Hipertensão gestacional e PE com critérios de gravidade: Interrupção até 34 semanas, podendo ser antecipada se necessário, dependendo da individualidade de cada caso. 5. Hipertensão gestacional e PE sem critérios de gravidade: Interrupção a partir de 37 semanas, até 37 semanas e 6 dias. 6. PE sobreposta sem critérios de gravidade: Semelhante à hipertensão gestacional sem critérios de gravidade, a interrupção é sugerida a partir de 37 semanas. 7. PE sobreposta com critérios de gravidade: A interrupção deve ocorrer até 34 semanas; antes desse período, a decisão deve ser individualizada. A hipertensão na gravidez é uma condição complexa que exige uma abordagem cuidadosa e individualizada. O manejo adequado pode reduzir significativamente os riscos para mãe e bebê. Essas diretrizes ajudam a garantir que cada caso seja tratado de acordo com a sua gravidade, proporcionando melhores desfechos para ambos. É fundamental que a equipe médica acompanhe de perto cada gestante, adaptando as intervenções conforme a evolução da gravidez e as necessidades específicas de cada paciente.

  • Hypertension in pregnancy: understanding and addressing the different scenarios

    Hypertension during pregnancy is a medical condition that requires specific care and attention, given the significant impact it can have on both the mother and the baby. Below, we will analyze the different scenarios of gestational hypertension and the criteria for intervention based on the data presented. Types of Gestational Hypertension Hypertension during pregnancy can be categorized in various ways, depending on the severity and characteristics of the condition: Controlled chronic hypertension (CCH) without antihypertensive:  This refers to a condition where chronic hypertension is controlled without the use of blood pressure-lowering medications. Controlled CCH with antihypertensive:  In this case, chronic hypertension is controlled with the use of medications. Uncontrolled CCH:  Refers to chronic hypertension that remains elevated despite the use of medications. Gestational hypertension and preeclampsia (PE) with severe features:  A condition where hypertension develops during pregnancy and is accompanied by severe signs that may pose risks to both mother and baby. Gestational hypertension and PE without severe features:  Hypertension developed during pregnancy but without additional severe signs. Superimposed PE without severe features:  Preeclampsia that develops in a woman who already had hypertension before pregnancy, but without additional severe signs. Superimposed PE with severe features:  Preeclampsia developed in a woman with pre-existing hypertension, accompanied by severe signs. Suggested Interventions The decision to interrupt the pregnancy is based on gestational age (GA) and the severity of hypertension: Controlled CCH without antihypertensive:  Interruption is suggested between 38 and 39 weeks. Controlled CCH with antihypertensive:  Interruption is recommended between 37 and 39 weeks. Uncontrolled CCH:  In this case, interruption should occur between 36 and 37 weeks. Gestational hypertension and PE with severe features:  Interruption should occur up to 34 weeks, and may be earlier if necessary, depending on the individual case. Gestational hypertension and PE without severe features:  Interruption from 37 weeks up to 37 weeks and 6 days. Superimposed PE without severe features:  Similar to gestational hypertension without severe features, interruption is suggested from 37 weeks. Superimposed PE with severe features:  Interruption should occur up to 34 weeks; before this period, the decision must be individualized. Hypertension during pregnancy is a complex condition that requires a careful and individualized approach. Proper management can significantly reduce the risks for both mother and baby. These guidelines help ensure that each case is handled according to its severity, providing better outcomes for both. It is essential that the medical team closely monitors each pregnant woman, adapting interventions according to the progression of the pregnancy and the specific needs of each patient.

  • Interpretação da cardiotocografia: ACOG 2009

    O monitoramento fetal é uma ferramenta crucial no acompanhamento de gestações de risco, permitindo a avaliação contínua do bem-estar fetal. A interpretação dos traçados cardiotocográficos segue as diretrizes da ACOG (American College of Obstetricians and Gynecologists) de 2009, que categorizam os traçados em três grupos, cada um associado a diferentes níveis de risco e intervenções. Categoria 1: Traçado normal Um traçado cardiotocográfico na Categoria 1 é considerado normal, refletindo um baixo risco de acidose metabólica fetal. As principais características incluem: - Linha de base: Frequência cardíaca fetal (bpm) entre 110 e 160. - Variabilidade: Entre 6 e 25 bpm. - Desacelerações**: Ausentes. - Acelerações: Podem estar presentes ou ausentes. A conduta para um traçado normal é simplesmente seguir com o monitoramento regular. Categoria 2: Traçado indeterminado Os traçados indeterminados são aqueles que não se encaixam claramente nas categorias 1 ou 3. Estes traçados requerem vigilância aumentada, pois há um risco indefinido de acidose metabólica fetal. As características incluem: - Linha de base: Frequência < 109 bpm ou > 160 bpm. - Variabilidade: Comprimida (< 5 bpm) ou saltatória (> 25 bpm). - Desacelerações: Podem estar presentes, incluindo as do tipo II (variáveis). - Acelerações: Ausentes ou presentes. Para traçados indeterminados, a recomendação é estreitar a vigilância, monitorando de perto qualquer sinal de deterioração. Categoria 3: Traçado anormal Traçados na Categoria 3 são anormais e indicam um alto risco de acidose metabólica fetal, exigindo avaliação clínica imediata. As características incluem: - Linha de base: Frequência < 109 bpm ou > 160 bpm. - Variabilidade: Lisa ou ausente. - Desacelerações: Recorrentes ou padrões sinusoidais. - Acelerações**: Ausentes após estimulação fetal (EFA). Quando um traçado é classificado como anormal, a conduta imediata é avaliar clinicamente a situação e considerar intervenções para garantir a segurança do feto. A interpretação precisa dos traçados cardiotocográficos é essencial para o manejo adequado do bem-estar fetal durante a gravidez. As diretrizes da ACOG 2009 fornecem uma estrutura clara para classificar os traçados e determinar as intervenções apropriadas, ajudando a reduzir os riscos associados à acidose metabólica fetal e garantir melhores desfechos para mãe e bebê.

  • Neuralink: Startup fundada por Elon Musk fará humano enxergar pela primeira vez

    O Neuralink, fundado por Elon Musk, tem sido uma das tecnologias mais promissoras e inovadoras dos últimos anos. Recentemente, a empresa alcançou um marco significativo com o lançamento do dispositivo Blindsight, que tem o potencial de transformar a vida de pessoas cegas. O Blindsight: o que é e como funciona O Blindsight é um implante cerebral que utiliza uma matriz de microeletrodos inseridos no córtex visual do cérebro. Este dispositivo capta sinais visuais de uma câmera externa e os converte em impulsos elétricos que estimulam os neurônios visuais do paciente. Isso permite que pessoas cegas, cujo córtex visual está intacto, experimentem fenômenos visuais, mesmo sem terem visão funcional atualmente. Impacto na medicina A designação do Blindsight como dispositivo de importância e impacto na saúde pela FDA (Food and Drug Administration) destaca sua importância e o potencial para tratar doenças que atualmente são consideradas incuráveis. A capacidade de restaurar a visão, mesmo que de forma limitada, representa um avanço monumental na neurociência e na medicina. Paralelos com o desenvolvimento de foguetes Enquanto o Neuralink avança na área da neurociência, Elon Musk também tem sido uma figura central no desenvolvimento de tecnologias espaciais. Recentemente, a SpaceX, outra empresa de Musk, alcançou um feito histórico ao capturar o Super Heavy booster de seu foguete Starship durante um teste de voo – criando uma nova categoria na exploração espacial: um sistema de foguetes totalmente reutilizáveis, essencial para futuras missões à Lua e a Marte, por exemplo. O Neuralink e suas inovações, como o Blindsight, têm o potencial de revolucionar a medicina ao tratar condições neurológicas e melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. A parceria entre avanços tecnológicos e neurociência promete um futuro onde a interação humano-máquina e a cura de doenças neurológicas se tornem realidade.

  • Complete diagnostic flowchart for physicians and medical students

    Here it is!! Welcome to our diagnostic flowchart for doctors and medical students. The objective here is to guide you, in moments of doubt, towards more precise and safer diagnoses, so that through suspicions, you have a path to follow, differential diagnoses and avoid leaving behind what may be relevant. Start by searching for the topic that best describes your patient's QP. Alopecia Diffuse : Hormonal causes : Hypothyroidism → Tests: TSH, free T4. Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) → Tests: Androgenic hormones. Nutritional causes : Iron Deficiency Anemia → Tests: Blood count, Ferritin. Located : Alopecia Areata → Clinical examination. Tinea Capitis (ringworm) → Tests: Fungal culture. Visual Changes Sudden : Retinal Detachment → Symptoms: Shadow in vision, flashes of light. Exams: Fundoscopy, Ocular ultrasound. Central Retinal Artery Occlusion → Symptoms: Sudden, painless loss of vision. Exams: Fundoscopy, Ocular angiography. Optic Neuritis (common in Multiple Sclerosis) → Symptoms: Pain with eye movement, visual loss. Exams: Magnetic resonance imaging, visual evoked potentials. Progressive : Cataract → Symptoms: Blurred vision, difficulty in bright environments. Examinations: Complete ophthalmological examination. Glaucoma → Symptoms: Loss of peripheral vision. Exams: Tonometry (measure eye pressure), Visual field. Age-Related Macular Degeneration (AMD) → Symptoms: Distorted central vision. Exams: Optical coherence tomography, Retinal angiography. Anemia Microcytic (VGM < 80 fL) : Iron Deficiency → Tests: Ferritin, Serum Iron, Transferrin. Thalassemia → Tests: Hemoglobin trophoresis. Normocytic (VGM 80-100 fL) : Chronic diseases (e.g.: Renal failure, neoplasms) → Tests: Renal function, Ferritin. Hemolytic Anemia → Tests: Reticulocytes, Indirect Bilirubin. Macrocytic (VGM > 100 fL) : Vitamin B12 or Folate Deficiency → Tests: Vitamin B12, Folic Acid, Homocysteine. Megaloblastic Anemia → Tests: Blood count, Bone marrow biopsy (in some cases). Arthritis Monoarthritis : Gouty Arthritis (Gout) → Symptoms: Sudden pain in a joint, usually in the big toe. Tests: Uric Acid, Arthrocentesis (urate crystals). Septic Arthritis → Symptoms: Pain, heat, fever. Exams: Arthrocentesis (analysis of synovial fluid), Blood culture. Polyarthritis : Rheumatoid Arthritis → Symptoms: Morning stiffness, symmetrical pain in small joints. Tests: Rheumatoid Factor, Anti-CCP. Systemic Lupus Erythematosus (SLE) → Symptoms: Joint pain, skin lesions, photosensitivity. Exams: ANA, Anti-DNA, Complement C3 and C4. Rheumatic Fever → Symptoms: Migratory polyarthritis, carditis. Exams: ASLO, Echocardiogram. Cachexia (Involuntary weight loss) Associated with other symptoms? Yes : Endocrine Diseases : Hyperthyroidism → Symptoms: Weight loss with increased appetite, tremors, sweating. Tests: TSH, Free T4, T3. Type 1 Diabetes Mellitus → Symptoms: Polydipsia, polyuria, weight loss. Tests: Fasting blood glucose, Glycated hemoglobin (HbA1c). Neoplasms : Gastrointestinal Cancer (Ex: Stomach, pancreas, intestine) → Symptoms: Anorexia, abdominal pain, gastrointestinal bleeding. Exams: Upper Digestive Endoscopy, Abdominal Tomography, Colonoscopy. Lung Cancer → Symptoms: Chronic cough, hemoptysis. Exams: Chest CT scan, Bronchoscopy with biopsy. Chronic Infectious Diseases : Tuberculosis → Symptoms: Prolonged cough, fever, night sweats, weight loss. Exams: Chest X-ray, Sputum smear microscopy, Culture for Mycobacterium tuberculosis. HIV infection → Symptoms: Chronic diarrhea, opportunistic infections, weight loss. Tests: HIV serology, CD4 count, viral load. Gastrointestinal Diseases : Inflammatory Bowel Disease (e.g. Crohn's Disease, Ulcerative Colitis) → Symptoms: Chronic diarrhea, abdominal pain. Exams: Colonoscopy, Biopsy. No (no associated symptoms): Psychiatric causes : Anorexia Nervosa → Symptoms: Refusal to eat, distortion of body image. Examinations: Clinical and psychiatric evaluation. Depression → Symptoms: Depressed mood, loss of appetite. Examinations: Psychiatric evaluation. Headache Acute : Common causes : Migraine → Symptoms: Pulsating pain, nausea, photophobia. Treatment: Analgesics, triptans. Tension Headache → Symptoms: Band-like pain, bilateral. Treatment: Common painkillers, relaxation techniques. Serious causes to be ruled out : Subarachnoid Hemorrhage → Symptoms: Sudden headache, "worst pain in life". Exams: Cranial tomography, Lumbar puncture (if necessary). Meningitis → Symptoms: Fever, stiff neck, confusion. Exams: Lumbar puncture, blood culture, cerebrospinal fluid PCR. Chronic (+ 15 days per month, for at least 3 months) : Common causes : Chronic Migraine → Symptoms: Recurrent episodes of pain, aura (in some cases). Chronic Tension Headache → Symptoms: Mild to moderate pain, neck tension. Cluster headache → Symptoms: Intense unilateral pain, tearing. Treatment: Oxygen, triptans. Investigate if there are warning signs (change in pain pattern, neurological deficit): Brain Tumors → Exams: Tomography or Magnetic Resonance Imaging. Intracranial Hypertension → Exams: Fundoscopy, MRI. Mental Confusion Acute (delirium): Metabolic causes : Hypoglycemia → Symptoms: Sweating, tremors, confusion. Tests: Capillary blood glucose. Hyponatremia → Tests: Serum sodium. Infectious causes : Urinary Tract Infection in the Elderly → Symptoms: Confusion, fever. Exams: EAS (urine test), Urine culture. Sepsis → Symptoms: Fever, hypotension, confusion. Exams: Blood count, Blood culture, PCR. Chronic (Dementia) : Alzheimer's disease → Symptoms: Memory loss, difficulty with orientation. Exams: Neuropsychological tests (See: MiniMental ), Tomography or MRI of the skull. Vascular Dementia → Symptoms: Cognitive impairment after vascular events. Exams: Carotid Doppler, Cranial tomography. Vitamin B12 deficiency → Tests: Serum B12 dosage. Seizures Isolated seizure (first episode) : Provoked epileptic seizure (e.g. high fever, hypoglycemia, head trauma) → Symptoms: Loss of consciousness, tonic-clonic movements. Exams: Blood glucose, Electroencephalogram (EEG), Cranial Tomography. CNS infections (e.g. Meningitis, Encephalitis) → Symptoms: Fever, stiff neck, headache. Exams: Lumbar puncture, CSF PCR, Blood culture. Recurrent seizures : Epilepsy → Symptoms: Repetitive seizures, with no apparent triggering factors. Exams: EEG, Cranial Magnetic Resonance Imaging. Brain Tumors → Symptoms: Headache, seizures, neurological deficits. Exams: Magnetic Resonance Imaging, Cranial Tomography. Neurodegenerative diseases (e.g.: advanced Alzheimer's, vascular dementia) → Symptoms: Cognitive deficits, seizures. Exams: Tomography, Magnetic Resonance Imaging, Neuropsychological assessment. Diarrhea Acute Diarrhea (less than 2 weeks) : Infectious causes : Viral Gastroenteritis → Symptoms: Vomiting, fever, watery diarrhea. Treatment: Hydration, symptomatic. Bacterial Infection (Ex: Salmonella, Shigella) → Tests: Stool culture, Blood culture. Non-infectious causes : Food Poisoning → Symptoms: Diarrhea, vomiting, abdominal pain. Chronic Diarrhea (more than 4 weeks) : Inflammatory causes : Inflammatory Bowel Disease (Crohn's, Ulcerative Colitis) → Exams: Colonoscopy, Biopsy. Irritable Bowel Syndrome (IBS) → Symptoms: Abdominal pain, changes in bowel habits. Chronic infectious causes : Giardiasis → Examination: Parasitological stool test. Intestinal tuberculosis → Tests: Stool culture, Intestinal biopsy. Dyspnea Acute : It can be caused by: Pulmonary Embolism → Tests: CT angiography, D-dimer. Pneumonia → Tests: Chest X-ray, PCR, Blood count. Acute Pulmonary Edema (Cardiogenic) → Tests: Echocardiogram, BNP. Exacerbation of chronic cause (see below) Chronicle : Possible diagnoses: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) → Symptoms: Chronic cough, progressive dyspnea. Asthma → Symptoms: Wheezing, history of allergies. Chronic Heart Failure → Symptoms: Orthopnea, dyspnea on exertion. Interstitial Lung Diseases → Exams: High-resolution tomography. Dysphagia Oropharyngeal : Neurological Diseases (Ex: Stroke, Myasthenia Gravis) → Symptoms: Difficulty in starting to swallow, frequent choking. Exams: Electroneuromyography, Videofluoroscopy, Cranial Tomography/Magnetic Resonance Imaging. Muscle Disorders (Ex: Myopathies) → Symptoms: Generalized muscle weakness, difficulty swallowing. Exams: Electromyography, CPK, Laboratory tests of muscle enzymes. Esophageal : Esophageal stricture (eg, chronic post-gastroesophageal reflux) → Symptoms: Difficulty swallowing solid foods first, then liquids. Exams: Upper Digestive Endoscopy (EDA), Esophageal Manometry. Achalasia (lower esophageal sphincter dysfunction) → Symptoms: Difficulty swallowing both solids and liquids, regurgitation. Exams: Esophageal manometry, EDA. Esophageal Neoplasms → Symptoms: Progressive dysphagia, weight loss. Exams: Endoscopy with biopsy, CT scan of the chest and abdomen. Reflux or Infectious Esophagitis → Symptoms: Heartburn, pain when swallowing (odynophagia). Examinations: EDA with biopsy, Culture of esophageal lesions (in cases of infectious esophagitis). Abdominal Pain Acute : Investigate: Acute Appendicitis → Symptoms: Pain in the right lower quadrant. Exams: Ultrasound, Tomography. Acute Pancreatitis → Symptoms: Epigastric pain radiating to the back. Exams: Amylase, Lipase, Tomography. Cholecystitis → Symptoms: Right upper quadrant pain, fever. Exams: Abdominal ultrasound. Chronicle : Possible diagnoses: Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) → Symptoms: Burning, regurgitation. Irritable Bowel Syndrome (IBS) → Symptoms: Abdominal pain with bowel changes. Inflammatory Bowel Disease → Tests: Colonoscopy, PCR. Chest Pain Acute : Suspect: Acute Myocardial Infarction → Symptoms: Tight pain, radiating to the left arm, sweating. Exams: Electrocardiogram (ECG), Troponin. Pulmonary Embolism → Symptoms: Pleuritic pain, tachypnea, sudden dyspnea. Exams: D-dimer, chest Angio-CT. Aortic Dissection → Symptoms: Sudden, intense, migratory pain. Exams: Angio-CT of Aorta. Chronicle : Possible diagnoses: Angina Pectoris → Exams: ECG, Exercise Stress Test. Chronic Lung Disease (Ex: COPD) → Tests: Spirometry, X-ray. Pericarditis → Tests: ECG, Echocardiogram. Edema Located : Deep Vein Thrombosis → Exam: Doppler Ultrasound Lymphedema → Exam: Lymphoscintigraphy Other localized edema (Ex: Infections, trauma) Generalized : Signs of heart failure ? Yes → Heart Failure Associated symptoms: Dyspnea, orthopnea, jugular venous distention. Exams: Echocardiogram, Chest X-ray. No cardiac signs but renal signs (proteinuria, hematuria)? Yes → Nephrotic or Nephritic Syndrome Tests: EAS (urine test), Creatinine, Urea. No cardiac or renal signs, but liver signs ( jaundice, ascites)? Yes → Liver Failure or Cirrhosis Tests: Liver function (TGO, TGP), Albumin, Abdominal Ultrasound. Prolonged Fever (>3 weeks) Infectious causes : Tuberculosis → Tests: Chest X-ray, PPD, Sputum culture. Infectious Endocarditis → Symptoms: Fever, heart murmur. Exams: Blood cultures, Echocardiogram. Malaria (if exposed in an endemic area) → Tests: Thick smear, Rapid Test. Non-infectious causes : Autoimmune Diseases (Ex: Systemic Lupus Erythematosus, Rheumatoid Arthritis) → Tests: FAN, Anti-DNA, Rheumatoid Factor. Neoplasms (Ex: Lymphoma, Leukemia) → Tests: Complete blood count, Lymph node biopsy. Hepatosplenomegaly Accompanied by other symptoms? Yes : Infectious Diseases : Infectious Mononucleosis (Epstein-Barr Virus) → Symptoms: Fever, lymphadenopathy, fatigue. Tests: Serology for Epstein-Barr, Hemogram with lymphocytosis. Visceral Leishmaniasis → Symptoms: Fever, paleness, weight loss. Tests: Serology, PCR for Leishmania. Malaria → Symptoms: Periodic fever, anemia. Tests: Thick smear, Rapid malaria test. Hematological Diseases : Leukemias → Symptoms: Paleness, tiredness, frequent infections. Exams: Blood count, Myelogram, Bone marrow biopsy. Lymphomas → Symptoms: Fever, night sweats, lymphadenopathy. Exams: Lymph node biopsy, chest and abdominal tomography. Liver Cirrhosis → Symptoms: Ascites, jaundice, edema. Tests: Liver function (ALT, AST, Bilirubin), Abdominal ultrasound. No : Metabolic Diseases : Gaucher disease → Symptoms: Splenomegaly, anemia, bone pain. Tests: Lysosomal enzymes, Genetic tests. Hemochromatosis → Symptoms: Hepatomegaly, skin changes. Tests: Serum ferritin, Transferrin saturation. Jaundice Pre-hepatic (causes of hemolysis): Hemolytic Anemia → Tests: Complete blood count, Bilirubin (increased indirect), Haptoglobin. Thalassemia or Spherocytosis → Tests: Hemoglobin Electrophoresis, Osmotic Fragility Test. Hepatic Origin : Viral Hepatitis (A, B, C) → Tests: Serology for hepatitis (Anti-HAV, HBsAg, Anti-HCV). Alcoholic Hepatitis → Tests: Liver function (TGO, TGP), Gamma GT. Cirrhosis → Symptoms: Ascites, esophageal varices. Exams: Abdominal Ultrasound, Elastography. Biliary Origin : Cholelithiasis (Gallstones) → Symptoms: Pain in the right upper quadrant, fever, choluria. Exams: Abdominal Ultrasound, Cholangioresonance. Cholangitis or Pancreatic Cancer → Symptoms: Jaundice, fever, abdominal pain. Exams: Abdominal ultrasound, ERCP (cholangiopancreatography). Low back pain Acute : Mechanical Low Back Pain (Ex: Physical exertion) → Treatment: Rest, anti-inflammatories. Herniated Disc → Symptoms: Pain radiating to the leg (sciatica). Exams: Spine Magnetic Resonance Imaging. Vertebral Fracture (in osteoporosis) → Exams: Spine X-ray, Bone densitometry. Inflammatory Pain : Ankylosing Spondylitis → Symptoms: Prolonged morning stiffness, improves with exercise. Exams: Pelvic X-ray, HLA-B27. Vertebral Fracture (in the elderly or patients with osteoporosis) → Exams: Spine X-ray, Bone densitometry. Metabolic Diseases (Ex: Osteoporosis) → Tests: Bone densitometry, Serum calcium. Neoplasia (vertebral metastasis) → Symptoms: Persistent pain, weight loss. Exams: Tomography, Biopsy. Myasthenia Generalized : Neuromuscular Diseases (Ex: Myasthenia Gravis) → Tests: Electroneuromyography, Tensilon Test. Polyneuropathy (Ex: Guillain-Barré Syndrome) → Exams: Electroneuromyography, CSF examination. Located : Parkinson's disease → Symptoms: Tremors, stiffness. Stroke → Exams: Cranial Tomography, Magnetic Resonance Imaging. Palpitations Paresthesia/Paralysis Sudden : Stroke → Symptoms: Unilateral weakness, difficulty speaking. Exams: Cranial tomography, Magnetic resonance imaging. Bell's palsy (facial paralysis) → Examinations: Clinical examination, Electroneuromyography test (if necessary). Progressive : Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) → Exams: Electroneuromyography, Clinical exams. Multiple Sclerosis → Symptoms: Paresthesia, visual disturbances. Exams: Cranial magnetic resonance imaging, evoked potentials. Charcot-Marie-Tooth disease (hereditary neuropathy) → Tests: Electroneuromyography, Genetic testing. Polyneuropathy (Ex: Guillain-Barré Syndrome) → Exams: Electroneuromyography, CSF examination. Itching Located : Common causes : Contact Dermatitis → Tests: Contact test (patch test). Fungal Infection (Tinea) → Tests: Skin scraping culture. Generalized : Systemic causes : Chronic Renal Failure → Tests: Creatinine, Urea. Liver Disease (Ex: Cirrhosis) → Tests: Bilirubin, Liver function. Hematological Disorders (Ex: Polycythemia Vera) → Tests: Complete blood count, Hemoglobin. Gastrointestinal Bleeding Upper Gastrointestinal Bleeding (hematemesis or melena): Common causes : Peptic Ulcer → Exams: Upper Digestive Endoscopy. Esophageal Varices → Exams: Endoscopy, Liver Doppler. Less common causes : Mallory-Weiss (tears in the esophagus after intense vomiting) → Tests: Endoscopy. Lower Gastrointestinal Bleeding (Hematochezia): Common causes : Diverticulitis → Symptoms: Abdominal pain, fever. Exams: Abdominal CT scan, Colonoscopy. Hemorrhoidal Disease → Symptoms: Bright red bleeding when defecating. Exams: Anoscopy, Colonoscopy (if necessary). Other causes : Polyps or Colorectal Cancer → Exams: Colonoscopy, Biopsy. Abnormal Vaginal Bleeding Of reproductive age : Ectopic Pregnancy → Symptoms: Severe abdominal pain, delayed menstruation, bleeding. Tests: Beta-hCG, Transvaginal ultrasound. Abortion → Symptoms: Vaginal bleeding, severe cramping, ovular products. Tests: Beta-hCG, Transvaginal ultrasound. Uterine Fibroids → Symptoms: Heavy menstrual bleeding, pelvic pain. Exams: Transvaginal ultrasound, Hysteroscopy (if necessary). Hormonal Disorders (Ex: Polycystic Ovary Syndrome - PCOS) → Symptoms: Irregular menstrual cycles, acne, hirsutism. Exams: Sex hormone dosage, Ovarian ultrasound. Post-menopause : Endometrial Cancer → Symptoms: Vaginal bleeding. Exams: Endometrial biopsy, Transvaginal ultrasound. Endometrial Atrophy → Symptoms: Light bleeding, vaginal dryness. Exams: Transvaginal ultrasound, Biopsy (if necessary ). Syncope Associated with effort, position, or emotional stress? Yes → Vasovagal syncope . No : Was it during physical activity? Yes → Heart disease (Arrhythmia, Aortic Stenosis). Exams: ECG, Echocardiogram, Stress Test. Are there associated neurological signs (seizures, weakness)? Yes → Seizure or Stroke . Exams: Cranial Tomography, Electroencephalogram (if seizure). Cough Acute Cough (less than 3 weeks) : It can be caused by: Viral or Bacterial Infection (Ex: Common cold, pneumonia). Exams: Chest X-ray (if necessary), PCR. Asthma Exacerbation → Symptoms: Wheezing, dyspnea. Subacute Cough (3 to 8 weeks) : Suspect: Whooping cough → Tests: PCR for Bordetella pertussis. Bronchitis → Tests: X-ray (if necessary), PCR. Chronic cough (more than 8 weeks) : Possible diagnoses: COPD → Tests: Spirometry. Gastroesophageal reflux (GER) → Symptoms: Heartburn, regurgitation. Chronic Asthma → Symptoms: Nocturnal cough, wheezing. Tuberculosis → Tests: Chest X-ray, Bacilloscopy, Culture for BK. Vertigo Peripheral (inner ear) : Benign Paroxysmal Positional Vertigo (BPPV) → Symptoms: Dizziness when changing position. Exams: Dix-Hallpike maneuver, Vestibular tests. Ménière's disease → Symptoms: Dizziness, tinnitus, hearing loss. Exams: Audiometry, Electronystagmography. Central (CNS) : Stroke → Symptoms: Vertigo associated with other neurological deficits (e.g., slurred speech, weakness). Exams: Cranial tomography, Magnetic resonance imaging. Multiple Sclerosis → Symptoms: Vertigo with visual disturbances, muscle weakness. Exams: Magnetic resonance imaging of the skull.

  • O que é anamnese? Guia completo para estudantes de medicina

    O que é anamnese? A ficha de anamnese é um guia essencial para profissionais da saúde que precisam de um entendimento e descrição completa do seus pacientes. Normalmente, recebemos ou começamos com um modelo de anamnese, para instruções iniciais e principalmente para o entendimento de como funciona o atendimento. Depois de um tempo, os alunos tendem a ter o próprio modelo de anamnese, em pdf - também chamado de ficha de anamnese, para guiarem os seus próprios atendimentos e condutas. Para quem se pergunta como fazer uma anamnese, começamos por aqui: A história é o início da anamnese do paciente. Envolve a coleta de informações detalhadas sobre o histórico médico do paciente, desde a queixa principal até fatores como histórico familiar, condições médicas anteriores, uso de medicamentos, estilo de vida e evidências presentes e passadas de sintomas. Uma história completa é importante por vários motivos. Primeiro, estabelece uma relação de confiança entre médico e paciente, permitindo uma comunicação aberta e honesta. Além disso, fornece aos médicos informações importantes sobre o histórico médico, ocorrência de sintomas e fatores causais, facilitando o desenvolvimento de conceitos diagnósticos e a identificação de fatores causadores de doenças. O exame físico é acompanhado da história clínica, permitindo ao médico observar diretamente o paciente e identificar sinais clínicos importantes. Inclui uma série de técnicas, incluindo inspeção, palmas, percussão e percussão, que visam avaliar fatores como a aparência geral do paciente, a integridade do sistema biológico e a presença de anormalidades físicas. Conheça também: ficha de anamnese online (com textos prontos) para médicos e acadêmicos. Uma abordagem sistemática é essencial para o sucesso do exame físico. Começando pelo exame, o médico observa o paciente em busca de alterações externas. Em seguida, palpe várias áreas onde você procura caroços, pontos sensíveis ou outras anormalidades. A percussão é usada para testar a presença de fluido ou ar em certas áreas do corpo, enquanto a ausculta permite testar sons produzidos por órgãos internos. Ao combinar o histórico médico e o exame físico, o médico terá uma visão completa da saúde do paciente. A anamnese fornece informações sobre a história clínica e os sintomas relatados pelo paciente, enquanto o exame físico permite uma avaliação mais específica dos sintomas clínicos. Estes procedimentos complementam-se, permitindo uma abordagem completa e discreta, essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. A realização de uma boa história e exame físico é importante para estudantes e médicos comprometidos com a excelência clínica. Estas competências não só fortalecem a relação médico-paciente, mas também contribuem significativamente para cuidados de qualidade e melhores resultados de saúde. Investir tempo e esforço no desenvolvimento dessas habilidades é um investimento na saúde do seu paciente e em sua carreira. Lembre-se sempre da importância da história e do exame físico como base do pensamento clínico, mas também como base para o tratamento. Abaixo, segue o nosso guia de anamnese pdf para você aproveitar e ter sempre à mão. Ela serve tanto para adultos quanto para anamnese infantil, e basta preencher os campos selecionados para ter uma história bem embasada e construída com lógica e estrutura de um profissional.

  • Manejo da asma: medicações e linhas de tratamento

    A asma é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, caracterizada pela inflamação das vias aéreas e dificuldades respiratórias. O manejo adequado da asma envolve tanto o tratamento de crises agudas quanto a implementação de terapias contínuas para controle a longo prazo. Neste post, vamos discutir as opções de tratamento para crises agudas e as terapias contínuas recomendadas. Manejo da asma: crises agudas Acesso rápido: guideline 1. Corticosteroides Prednisona (Adultos) Dosagem:  20 mg - 10 comprimidos Posologia:  Tomar 2 comprimidos via oral, uma vez ao dia, pela manhã, por 5 dias. Escolha:  Reduz a inflamação das vias aéreas, aliviando os sintomas da crise. Prednisolona (Crianças) Dosagem:  3 mg/ml Xarope - 60 ml Posologia:  Tomar a dose adequada em ml, via oral, uma vez ao dia, pela manhã, por 5 dias. Escolha:  Facilita a administração em crianças, garantindo eficácia no tratamento. 2. Broncodilatadores de Ação Rápida Fenoterol + Ipratrópio (Nebulização) Fórmula:  Solução Fisiológica 0,9% 3 ml + Fenoterol 5 mg/ml 5 gotas + Ipratrópio 0,25 mg/ml 30 gotas Posologia:  Nebulizar a cada 6 horas, por 5 dias. Escolha:  Proporciona alívio rápido e eficaz da dificuldade respiratória. Salbutamol (Aerosol) Dosagem:  100 mcg/jato - 200 doses Posologia:  Aspirar 2 jatos a cada 4 horas, por 5 dias (adultos); 1 jato a cada 4-6 horas (crianças). Escolha:  Alívio imediato dos sintomas por ser um broncodilatador de ação rápida. Combivent (Salbutamol + Ipratrópio) Dosagem:  120 mcg + 20 mcg/jato Aerosol - 1 frasco Posologia:  Aspirar 2 jatos a cada 4-6 horas, por 5 dias. Escolha:  Combina dois mecanismos de ação para um alívio eficaz. Considerações especiais para crianças O uso de xaropes para crianças e a nebulização são estratégias importantes para garantir que os medicamentos sejam administrados de forma segura e eficaz. A dosagem deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com o peso da criança. Tratamentos contínuos para asma Os tratamentos contínuos são fundamentais para o controle da asma a longo prazo e podem incluir: 1. Corticosteroides inalatórios Exemplos:  Budesonida, Fluticasona, Beclometasona. Escolha:  Reduzem a inflamação crônica das vias aéreas e melhoram a função pulmonar. 2. Broncodilatadores de longa duração Exemplos:  Salmeterol, Formoterol. Escolha:  Proporcionam alívio dos sintomas por até 12 horas e são frequentemente utilizados em combinação com corticosteroides inalatórios. 3. Antagonistas de leucotrienos Exemplo:  Montelucaste. Escolha:  Ajudam a reduzir a inflamação e a hiperresponsividade das vias aéreas. 4. Imunoterapia Escolha:  Para pacientes com asma de provável etiologia alérgica, a imunoterapia pode ajudar a reduzir a sensibilidade a alérgenos. Leia mais: https://sbpt.org.br/portal/consensos-e-diretrizes-da-sbpt/ O manejo eficaz da asma envolve um entendimento tanto das crises agudas quanto dos tratamentos contínuos. É fundamental que os pacientes trabalhem em conjunto com seus médicos para desenvolver um plano de tratamento personalizado, garantindo assim uma melhor qualidade de vida e controle dos sintomas.

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