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Como diagnosticar a asma: exames e sintomas

Foto do escritor: Carlos FelipeCarlos Felipe

O diagnóstico preciso da asma é essencial para garantir um tratamento adequado e uma melhor qualidade de vida. A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta as vias aéreas e, por isso, pode ser confundida com outras condições respiratórias. Identificar os sinais clínicos e realizar os exames corretos é fundamental para confirmar o diagnóstico e definir o plano de tratamento.


Imagem que representa menino com asma.

Neste post, vamos explorar os principais exames utilizados para diagnosticar a asma e quais sintomas indicam a necessidade de investigação médica.



Sintomas comuns da asma


O primeiro passo no diagnóstico da asma é avaliar os sintomas. Alguns dos mais comuns incluem:

  • Sibilos: Chiado no peito, especialmente durante a expiração.

  • Falta de ar: Dificuldade para respirar, muitas vezes agravada por esforço físico ou infecções respiratórias.

  • Aperto no peito: Sensação de pressão ou desconforto torácico.

  • Tosse crônica: A tosse é mais comum durante a noite ou nas primeiras horas da manhã.


Esses sintomas são intermitentes e podem variar em intensidade. Alguns fatores desencadeantes, como exposição a alérgenos (ácaros, pólen), poluição, infecções virais ou até mesmo exercícios físicos, podem piorar os sintomas.



Exames para diagnóstico da asma


Além dos sintomas clínicos, os médicos utilizam exames específicos para confirmar o diagnóstico de asma. Entre os mais utilizados estão:

  1. Espirometria A espirometria é um dos testes mais importantes no diagnóstico da asma. Ele mede o volume de ar que o paciente consegue expirar e a velocidade dessa expiração. Os principais parâmetros avaliados são:

    • VEF1 (Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo): Avalia a quantidade de ar que o paciente consegue expirar no primeiro segundo de uma expiração forçada.

    • CVF (Capacidade Vital Forçada): Mede a quantidade total de ar que pode ser expirada após uma inspiração profunda.

    A asma é confirmada quando há uma redução no VEF1 e uma melhora significativa após o uso de broncodilatadores, indicando que a obstrução das vias aéreas é reversível.


  2. Teste de broncoprovocação Quando o paciente apresenta sintomas sugestivos de asma, mas a espirometria é normal, o teste de broncoprovocação pode ser realizado. Neste exame, o paciente inala substâncias que provocam uma constrição temporária das vias aéreas, como metacolina ou histamina. Um resultado positivo indica que as vias aéreas são hiper-reativas, confirmando o diagnóstico de asma.


  3. Pico de fluxo expiratório (PFE) O PFE mede a velocidade máxima de saída de ar dos pulmões e pode ser monitorado ao longo do dia. Variações significativas no PFE, especialmente entre manhã e noite, são indicativas de asma. Esse exame é simples e pode ser feito em casa com o uso de um aparelho portátil.


  4. Testes de alergia Como a asma frequentemente está associada a alergias, testes cutâneos ou exames de sangue que avaliam a presença de IgE (Imunoglobulina E) específica podem ajudar a identificar sensibilidades a alérgenos como ácaros, fungos e pelos de animais. Identificar essas alergias pode auxiliar no controle da asma, pois evita a exposição aos fatores desencadeantes.


  5. Radiografia de tórax Embora a radiografia de tórax não seja um exame específico para asma, ela pode ser usada para excluir outras condições respiratórias que podem causar sintomas semelhantes, como pneumonia ou doenças pulmonares obstrutivas.


O diagnóstico de asma é feito com base em uma combinação de sintomas clínicos e exames funcionais das vias aéreas. Exames como a espirometria, o teste de broncoprovocação e o monitoramento do pico de fluxo expiratório são fundamentais para confirmar a presença de asma e avaliar a gravidade da doença.


Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas persistentes, como chiado no peito, tosse crônica ou falta de ar, é importante procurar um profissional de saúde para uma avaliação completa e o diagnóstico correto.


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