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- A sua cabeça é pobre - e isso não é mais um texto sobre mindset
Nos últimos dias, rolando no Instagram, uma imagem veio parar na minha tela. Um amigo, talvez conhecido, que há muito não via, estava - adivinhe - postando foto de um combo de bebidas em uma casa aqui de BH. Não que deva existir algum problema nisso, claro que não. O curioso é que há menos de 3 meses ele se dizia "quebrado". E até onde o meu limitado horizonte de conhecimento alcança, alguém quebrado não compra nada de 500 reais - quem dirá um balde com 750ml de álcool e 3 ou 4 latinhas de energético. Acontece que, segundo ele, agora ele ganha muito dinheiro. Ou melhor, segundo o que ele posta nas redes. Uma máquina de resultados, não? Aposto os meus dois braços que ele não está nem perto de alcançar um milhão de reais. Ou melhor, aposto as pernas também. E nesse vai e vem, acompanhando de longe, me veio um questionamento, que posteriormente se tornou uma certeza: a nossa cabeça é muito pobre. Nesse texto não vou entrar no mérito das pessoas em situação de vulnerabilidade ou que estão extremamente abaixo da linha mínima para viver com dignidade - apesar de ter conteúdo para dissertar uma bíblia inteira sobre. Esse texto é para você, classe média, que acha que por ter feito um trocado a mais agora está rico. Acredite em mim, você não está nem perto. Esse amigo, talvez um conhecido, está trabalhando incessantemente para vender produtos digitais, entregues de forma online. Não vou entrar em muitos detalhes para preservar sua identidade (se você tá lendo isso: sim, esse texto é para você - mas talvez seja mais uma autorreflexão e auto percepção de mundo - então peço que leia com muito carinho e cuidado cada palavra) A sua cabeça é pobre. A gente se contenta com muito pouco. Olha isso! Há menos de 3 meses você não tinha comida na mesa, e agora acha lindo (não só) pagar e (como também) postar foto de algo só não mais fútil que escada que dá pra parede. Você se esqueceu o que são 500 reais? Esqueceu o valor disso? Esqueceu quanto (de verdade!) isso faz diferença? O quanto você se mataria para ter isso a mais na conta - há menos de 90 dias? E agora, plim! Não é nada. Troco de bala. Algo a ser gasto na menor das importâncias da sua lista de prioridades. Ah! Me esqueci, me desculpe. A foto. Eu tinha relevado ela. Na verdade ela é o mais importante, não é? Os outros precisam ver, acompanhar. Sei que o seu ego infla e se incendeia de ouvir "tão novo e já rico". Isso sim vale o preço pago, com certeza. A grande questão aqui não é sobre onde ou como você gasta o seu dinheiro, nem onde ou como eu gasto o meu. Mas sobre como a gente se f*de para os outros verem. Para os outros sentirem. A vida é sobre isso, não? Sensações? Vivemos - definitivamente - para sentir. Mas a vida nos acostumou a um tipo tão irrisório de dopamina que, sem ela, se sente morto. Seja ela pelo prazer de abrir e fechar o Instagram, seja o prazer (mesmo que pelo prazo de quinze segundos) de ser reconhecido. E não importa se o somos ou não, em quinze segundos reinventamos a nossa personalidade. O ponto é: há quanto tempo você vem se sacrificando pelos outros? Pelo que eles vão pensar de você, pelo que irão achar de você? Por como irão te ver, falar de você? A real é que se f*da. E quando essa chavinha liga, nada te abala mais. Eu gosto sim de tomar o melhor vinho, comer no melhor restaurante. Viajar para as melhores cidades e ficar nos melhores hotéis. Se tem uma coisa que eu acho que a maioria absoluta aqui concorda é isso. Mas e aí? Há quanto tempo você não faz isso por você? Há dois anos essa tecla bate na minha cabeça. E há dois anos eu me esforço, diariamente, para não viver por mais ninguém que não seja eu mesmo. Se eu vou pagar 250, 300, 400 reais em uma garrafa de vinho, que ela valha cada mL. Que eu saiba exatamente o que estou pegando, e tudo o que eu posso extrair de boas experiências sobre isso. E não tô falando de ser um expert em vinho. Até o beber no lugar certo, com as pessoas certas, é essencial. Enfim, sei que parece um esporro. Mas repito: é uma autorreflexão. Que a gente volte a viver por nós mesmos - e se preocupe menos com o quanto acham que a gente vale. Eu? Tenho certeza que sou inestimável. Seja no meio fio conversando a madrugada toda, seja no melhor restaurante de outro país. O cartão é à vista, aproximação. A experiência? Não tem essa opção no menu.
- Inovação e empreendedorismo em saúde: o poder escondido nas Startups
Não é de hoje que a saúde vem se aprimorando e se atualizando em todo o mundo. Sejam nas pequenas descobertas como os 'humores' - que vieram a se tornar o que chamamos hoje de constituintes corporais (sangue, tecidos, sistema linfático..), sejam nas grandes descobertas, como a antissepsia, por Joseph Lister - o homem sempre buscou desafiar os limites do seu conhecimento para aprimorar a qualidade e prolongar a vida. No entanto, à medida que a sociedade se desenvolve, as demandas para a medicina acabam se tornando cada vez mais complexas, técnicas e rigorosas. E justamente nesse ponto, as startups da saúde agem como catalisadores de inovação e empreendedorismo na área da saúde, liberando o poder transformador e os insights inovadores que moldarão o futuro da área da saúde. O potencial transformador das startups de saúde As startups desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de novas soluções, principalmente quando falamos da área da saúde. A maioria delas é ágil e flexível, e também conseguem se concentrar em nichos segmentados e específicos que são negligenciados ou mal atendidos pelo sistema atual. Versatilidade aqui é essencial. Leia: A Startup Enxuta Veja também: A Startup de 100 Dólares Elas podem surgir ao se identificar lacunas importantes nos métodos tradicionais e ao se criar soluções inovadoras (e diferentes) - abordando os problemas e suas soluções de uma nova forma. O mais importante é ser mais eficaz, menos custoso ou até mais rápido. Deve otimizar ou melhorar algo que já funciona - ou até mesmo criar do zero uma solução que ainda não foi sequer cogitada. Essas inovações podem estender-se à descoberta de novos tratamentos e tecnologias médicas. A capacidade da startup de reunir membros de diferentes áreas para criar um ambiente colaborativo permitirá novas abordagens e visões para resolver problemas médicos complexos. Isso leva a avanços que podem mudar a forma como tratamos doenças, melhorar a precisão de diagnóstico, reduzir custos envolvidos para o sistema e para o paciente e até simplificar algum tipo de procedimento cirúrgico. Esse padrão não se altera há séculos - mesmo quando pensamos em épocas muito antes de eu ou você estarmos aqui. Um grande exemplo que temos é o próprio Leonardo da Vinci. Como entusiasta da física, assimilou dois temas que teoricamente não se comunicavam: medicina e física - e, assim, descobriu o funcionamento de um dos órgãos mais enigmáticos à época: o olho humano. Conheça a medicina de da Vinci Atualização das práticas atuais Além de desenvolver novas soluções, as startups de saúde também têm a oportunidade de melhorar (e muito!) as práticas já existentes. Ao introduzir novas perspectivas, tecnologias inovadoras e abordagens disruptivas, podemos desafiar o status quo e estimular a evolução das práticas tradicionais. Isso não apenas pode melhorar os resultados dos pacientes, mas também agiliza os processos internos nas unidades de saúde, aumentando a eficiência e economizando recursos - o que, nos tempos atuais, principalmente com o aumento e relevância da gestão interna dos hospitais e clínicas - é essencial. O mercado bilionário brasileiro Com população e tamanho continentais e crescente demanda do mercado de saúde, o Brasil é um mercado extremamente promissor. Nos últimos anos, o país vislumbrou um aumento significativo no investimento em startups da saúde, as famosas healthtechs. De aplicativos que conectam pacientes e profissionais de saúde a plataformas de telemedicina e dispositivos médicos de última geração, o ecossistema de saúde do Brasil está crescendo rapidamente, e em escala jamais vista antes. O mercado de saúde do Brasil é bilionário, com B mesmo, e reflete tanto uma necessidade potencial de inovação quanto os esforços de profissionais e investidores para impulsionar a transformação da indústria. O apoio do governo e o crescente interesse de investidores privados estão impulsionando a criação de novas empresas com potencial para transformar o setor de saúde no país. O resultado final não poderia ser diferente: as startups estão inaugurando uma era de inovação e empreendedorismo na área da saúde, inovando, mudando métodos e abordagens e moldando áreas importantes para a sociedade. O potencial para startups é ainda maior no país em que vivemos, de economia emergente, onde a demanda médica e as oportunidades são altas. À medida que essas startups continuam a criar soluções e transformar a assistência médica, o futuro promete assistência médica mais eficiente, precisa e acessível para todos. O resultado não podia ser outro - há muito investimento na mesa e muito mercado a ser abordado. E não pense que estamos falando de estruturas robustas ou muitos gastos para iniciar o seu projeto. Você precisa de um computador e uma ideia, literalmente. E a hora de começar é agora.
- CFM autoriza uso de imagens de antes e depois - entenda
Uma das mudanças significativas nas novas regras para a publicidade médica, estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), diz respeito ao uso de imagens de antes e depois de procedimentos médicos. Essas imagens podem ser uma ferramenta poderosa para ilustrar os resultados dos tratamentos, mas agora estão sujeitas a diretrizes específicas. Vamos explicar o que você precisa saber sobre essa mudança. Uso de imagens de antes e depois Antes da atualização das regras, o uso de imagens de pacientes antes e depois de procedimentos médicos era proibido ou altamente restrito. Agora, a Resolução CFM nº 2.336/23 oferece orientações claras sobre como essas imagens podem ser usadas na publicidade médica. Caráter educacional As imagens de antes e depois devem ter um caráter educativo. Isso significa que elas devem servir para informar os pacientes sobre os resultados realistas que podem ser alcançados com determinados tratamentos médicos. O objetivo é educar, não promover expectativas irreais. Critérios para uso A nova resolução estabelece critérios específicos que devem ser seguidos ao utilizar imagens de antes e depois: Relação com a especialidade: As imagens devem estar relacionadas à especialidade registrada do médico. Isso garante que as imagens sejam relevantes para a prática médica do profissional. Texto educacional: As imagens devem ser acompanhadas de texto educacional que contenha informações sobre as indicações terapêuticas e fatores que podem influenciar negativamente o resultado. O objetivo é fornecer contexto aos pacientes. Não manipulação ou melhoria: As imagens não podem ser manipuladas ou melhoradas digitalmente. Devem representar resultados reais alcançados com os procedimentos. Anonimato do paciente: O paciente não pode ser identificado nas imagens. A privacidade e o anonimato do paciente devem ser rigorosamente mantidos. Apresentação completa: As imagens de antes e depois devem ser apresentadas em conjunto com imagens contendo indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e possíveis complicações decorrentes da intervenção. Diversidade de biotipos e faixas etárias: Quando possível, deve ser mostrada a perspectiva de tratamento para diferentes biotipos e faixas etárias, refletindo uma abordagem inclusiva. Evolução imediata, mediata e tardia: As imagens devem representar a evolução imediata, mediata e tardia dos resultados do tratamento. Repostagem de elogios e depoimentos: É importante observar que a resolução também permite que os médicos repostem elogios e depoimentos de pacientes em suas redes sociais. No entanto, esses depoimentos devem ser sóbrios, sem adjetivos que denotem superioridade ou promessa de resultados extraordinários. As novas regras para o uso de imagens de antes e depois na publicidade médica representam um equilíbrio entre fornecer informações úteis aos pacientes e garantir a ética e a privacidade. Agora, os médicos têm a oportunidade de educar os pacientes sobre os resultados realistas de seus tratamentos, desde que sigam as diretrizes estabelecidas pela Resolução CFM nº 2.336/23. Essa mudança visa promover uma comunicação transparente e responsável na área da saúde, beneficiando tanto médicos quanto pacientes. Para entender melhor as principais alterações, leia a publicação oficial no site do CFM.
- Entendendo as mudanças nas regras para publicidade médica: resolução CFM nº 2.336/23
O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou recentemente uma atualização significativa nas regras que regulam a publicidade médica no Brasil, por meio da Resolução CFM nº 2.336/23. Essas mudanças têm o potencial de impactar profundamente como médicos podem divulgar seus serviços e interagir com os pacientes. Neste post, vamos explorar detalhadamente as principais alterações, suas implicações práticas e como elas afetam os profissionais da área médica. 1. Divulgação de serviços e especialidades: Antes da atualização, os médicos tinham limitações na divulgação de seus serviços e especialidades. Agora, eles podem promover suas áreas de atuação, compartilhar informações sobre os tratamentos que oferecem e destacar suas competências. Isso cria uma oportunidade para os médicos esclarecerem ao público o escopo de seus serviços. Como se aplica? Um dermatologista, por exemplo, pode agora explicar em suas redes sociais os diferentes procedimentos estéticos que realiza e como eles podem beneficiar seus pacientes. 2. Divulgação de preços: Uma das mudanças mais significativas é a autorização para a divulgação de preços de consultas e procedimentos médicos. Isso permite que os pacientes tenham acesso a informações transparentes sobre os custos dos serviços médicos, ajudando-os a tomar decisões informadas sobre seus cuidados de saúde. Como se aplica? Uma clínica odontológica pode agora listar em seu site os preços de limpezas dentárias, tratamentos de canal e outros procedimentos comuns. 3. Campanhas promocionais: Os médicos agora têm a capacidade de realizar campanhas promocionais para seus serviços, desde que sigam as regras estabelecidas. Isso pode incluir descontos sazonais, pacotes de tratamento e promoções especiais. Como se aplica? Uma clínica de cirurgia plástica pode oferecer uma promoção especial de "verão" para procedimentos estéticos. 4. Uso de imagens de pacientes: A nova resolução permite o uso de imagens de pacientes, desde que tenham um caráter educativo. Isso significa que essas imagens devem ser usadas para ilustrar resultados realistas e educar o público sobre os procedimentos médicos. Como se aplica? Um cirurgião vascular pode mostrar imagens antes e depois de procedimentos de varizes para demonstrar os resultados alcançados. 5. Repostagem de elogios e depoimentos: A Resolução CFM nº 2.336/23 permite que os médicos repostem elogios e depoimentos de pacientes em suas redes sociais. No entanto, essas repostagens devem ser sóbrias e não prometer resultados extraordinários. Como se aplica? Um oftalmologista pode compartilhar um depoimento de um paciente satisfeito com sua cirurgia de correção de visão. As mudanças nas regras para a publicidade médica representam um avanço significativo na forma como médicos podem se comunicar com o público. Isso oferece a oportunidade de maior transparência na divulgação de serviços, preços e resultados. Entretanto, é fundamental que os médicos compreendam e tenham adesão às diretrizes estabelecidas pela Resolução CFM nº 2.336/23 para garantir uma publicidade ética e responsável. Essa atualização busca promover uma comunicação mais clara e informada entre médicos e pacientes, contribuindo para uma melhor compreensão e escolha informada na área da saúde. Como sempre, a ética e o bem-estar do paciente devem permanecer em primeiro plano. Para ler as atualizações no site oficial do CFM, clique aqui.
- Conhecimento: a quebra da barreira
Produzir conteúdo de valor é algo trabalhoso. Ainda mais quando não se tem um público relevante, engajado ou segmentado, saber quais são as dores e problemas do cliente se torna ainda mais difícil. E hoje viemos discorrer sobre esse tema. Alguns dias atrás, coisa de uma ou duas semanas, estava eu vendo alguma das minhas anotações - quando li algo engraçado, mas que é a chave, o click que nós, produtores de conteúdo precisamos buscar sempre: A quebra da barreira do conhecimento. Mas o que é isso, Carlos? Você deve estar pensando agora. A quebra da barreira do conhecimento nada mais é que deixarmos de supor que todos sabem tudo sobre tudo, o que automaticamente leva o conhecimento e nível de produção de conteúdo ao infinito. A quebra da barreira parte do pressuposto que nem tudo é tão óbvio quanto parece, mesmo que pra nós (produtores) pareça. Vou citar um exemplo, que é inclusive algo que sempre uso com os meus clientes. Quantos tutoriais 'óbvios' existem na internet? "Como acender a luz", "Como utilizar uma colher", "Como beber água". Tutoriais óbvios, não? Até que não é bem assim. Na psicologia existe um estudo sobre uma das formas de desenvolvimento neuropsicomotor infantil chamada teoria do construtivismo, construída na primeira infância a partir das descobertas da criança. A teoria consiste em deixar a criança descobrir o mundo ao seu redor, de maneira totalmente livre e espontânea, com o mínimo de interferência quanto possível. O grande ponto da questão é quando a criança não consegue 'passar' por alguma dessas fases, apresentando certa dificuldade para poder construir esse conhecimento de maneira 100% autônoma. E onde eu quero chegar? Nem todos somos a do tipo que consegue construir esse conhecimento sozinhos, quanto mais nosso cliente. Partir do princípio que seu cliente sabe o que você sabe é errôneo. E estamos insistindo no erro cada vez mais. Nem tudo é tão óbvio quanto parece. Partindo agora desse conhecimento que acabei de te passar (o mundo dá voltas, né? hahahah), a possibilidade de criação de conteúdo vai até o infinito. Partindo de definições 'bobas', explicações 'simples' ou 'banais', TUDO, repito, absolutamente TUDO é conteúdo. Nada é tão óbvio que não mereça um tutorial. Nada é tão claro que não possa ter conteúdo produzido sobre. A barreira foi quebrada e, a partir de agora, o céu é o limite.
- Venda X Entrega: Devaneios sobre Overdelivery
Há alguns anos tenho reparado muita coisa engraçada acontecendo. O período pós pandemia tem nos mostrado, cada vez mais, quem é de verdade e quem não é. Vocês querem conteúdo? Compra meu curso, paga minha mentoria. O foco tem ficado cada vez mais distante do cliente. Overdelivery é, por definição entregar acima do que foi prometido. Over tem sua origem no inglês e significa "acima de", já delivery estamos mais acostumados, significa entrega. O nível de conquista do cliente tem base em vários pilares. Persuasão, ativação do límbico (ou até mesmo o reptiliano), fortes promessas, despertar desejo e oferta de soluções, entre outros. Porém, e digo isso com minha mão no fogo, nenhum desses é maior ou mais importante do que a relação promessa x entrega. Se você cria uma expectativa no cliente, de duas uma: ou você entrega menos do que prometeu, ou você entrega mais que a promessa. Dificilmente há um meio termo e é extremamente difícil atingir o ponto médio entre essas duas possibilidades. Caso você entregue menos do que promete, tenho uma má notícia para ti: a sua base é instável, fraca e pouco eficaz. Você pode ter o melhor produto do mundo, caso entregue menos do que efetivamente promete, não vale de nada. Teu cliente vai ter uma quebra de expectativa diante tudo aquilo que foi vendido pra ele. Venda é sobre expectativa, devemos sempre ter em mente a imagem que estamos passando, o que estamos buscando e o que estamos vendendo. De nada adianta gerar uma expectativa muito alta se não estivermos dispostos a suprir tudo aquilo que ela exige. Com isso, percebemos que overdelivery não é uma escolha, é a base para construção do processo de venda e entrega, é sobre gerar uma expectativa e supri-la com excelência, buscando sempre ser melhor do que o seu cliente poderia jamais imaginar. É sobre entregar muito acima de tudo aquilo que você vende, seja em serviços, atenção, exclusividade. Vender nunca foi sobre vendas, vender é sobre entrega. Nunca foi sobre "o que eu vendo", mas sim sobre "o que eu entrego para o cliente". Simple as that. Overdelivery é o que falta no mercado. É o ponto falho de 95% das pessoas no mundo. Sem overdelivery estamos lidando com commodities. Você deixa de vender uma experiência diferenciada e passa a vender apenas mais um produto, você é apenas mais um na multidão. Seja diferente. Seja especial. Marque a vida do seu cliente. Seja alguém em quem ele pode confiar. Tenha uma promessa forte. Entregue mais.
- Gatilhos Mentais: O que são e como um médico deve utilizá-los
Gatilhos mentais são palavras e frases, que articuladas da maneira correta, visam persuadir ou convencer o seu cliente de tudo aquilo que você propõe. Por serem meios de se atingir o seu objetivo, muitas pessoas pensam que copywriting se trata simplesmente de ‘jogar’ os gatilhos ao potencial cliente, indiscriminadamente. Porém, devemos nos atentar e sempre lembrar: o seu cliente é uma pessoa, e assim como você, ele também gosta de criar relações. Resumidamente: gatilhos mentais são como chaves que abrem determinados tipos de comportamentos em nosso cérebro, de maneira quase que automática. Antes de mais nada, vou começar te situando no desenvolvimento humano. Durante muito tempo, a raça humana foi dependente quase que exclusivamente do sistema límbico, o pensamento irracional. Não o sistema límbico neuroanatômico, mas sim o sistema límbico funcional. As ações humanas eram tomadas de acordo com suas emoções e sentimentos, e por muito tempo isso era base para todo o nosso pensamento. Era o suficiente. Com o passar do tempo, foi-se desenvolvendo o neoencéfalo - “corpo pensante” - que hoje nos faz buscar um porquê, uma razão justificável para cada escolha tomada em nossas vidas. - Mas aí você se pergunta: “Tá Carlos, e aí? O que eu tenho a ver com isso?” - E eu te respondo, meu pequeno padawan: TUDO. Se eu pudesse resumir qualquer ser humano em três palavras, diria que são feitos de carne, emocional e racional. Essas duas últimas, importantíssimas, governam a sua maneira de pensar, seus comportamentos e atitudes, e brigam incessantemente pelo controle. Copywriting nunca foi sobre escrever palavras bonitas. Copywriting se trata de ativação de sistemas. Ativação de emoções, sentimentos, ao mesmo tempo que se estes são sedimentados em bases lógicas e justificadas. Dica de leitura: pesquise sobre a teoria do esquema, um tema da psicologia, para entender melhor como tudo isso funciona. O sistema límbico, como sistema emocional, age de maneira impulsiva, impensada e totalmente irracional, buscando sempre economizar o máximo de energia possível, com respostas rápidas e diretas. Já o Córtex atua de maneira totalmente contrária, buscando sempre ser o mais racional possível, sem perder a lógica e a razão. É interessante citar aqui também o sistema reptiliano. Mais antigo dos três, é ainda, mais primordial. Nele as decisões são tomadas de maneira totalmente irracional, sendo fator de decisão única e exclusivamente as sensações. Pensa naquela pessoa que fica com raiva quando tá com fome, que briga e xinga e não tá nem aí pras consequências futuras disso no que tange a inter relação com os outros. Ela não tá agindo por mal, isso é simplesmente um dos efeitos do sistema reptiliano sobre os pensamentos e atitudes dela. Partindo desse princípio, o copywriter se vê em um vale verde e fértil: o cérebro humano, onde pode literalmente brincar com as sensações e sentimentos, com a ativação do emocional e do racional de seu cliente, se souber onde está pisando. Como já diria um ex professor (nada querido) meu: “A gente só cumprimenta quem a gente conhece”. Não tem como trabalhar com gatilhos mentais se não sabemos quem são, onde atuam, como utilizá-los, e principalmente: como não utilizá-los. Um grande erro de uma copy mal feita é o uso errôneo de gatilhos mentais, e o mais triste é que isso tem se tornado recorrente. Pensar tem dado trabalho demais. Muitos pararam de fazer copy, e passaram a fazer cópia. O mercado está ficando saturado, exigindo cada vez mais capacitação. Estude, estude, estude. E não pare nunca. Seja diferente. Seja melhor.
- Desabafos de um acadêmico no último ano de medicina
Texto adaptado do livro publicado pela instituição. Escrito em 23/10/2023 por Carlos Felipe. Ah! São Chico. Por onde começar? Antes de tudo, vou me apresentar. Para quem não me conhece, meu nome é Carlos, tenho 24 anos e sou acadêmico de medicina do UNIBH. Talvez, enquanto você lê isso, eu já tenha me tornado médico. Sou empreendedor, tenho uma empresa de Marketing (uma das minhas grandes paixões) e sou apaixonado por inovação em saúde. O meu grande sonho é transformar o sistema de saúde - dos pontos mais simples aos mais complexos. Tive a honra de ser interno de gestão em saúde (administração, gestão hospitalar, inovação e pesquisa) no São Francisco, também conhecido como FHSFA - Fundação Hospitalar São Franscisco de Assis, e é sobre isso que eu quero falar hoje. Seria muito fácil da minha parte escrever esse texto. Poderia relatar um pouco de cada coisa que vivi, um pouco de cada setor que visitei, um pouco das certificações que adquiri - e todos ficariam satisfeitos. Mas hoje eu quero falar sobre transformação. Sobre um lema, às vezes explícito, mas a maioria delas implícito: cuidar do amor de alguém. Viver o São Chico, respirar esse ambiente, estar cercado de pessoas comprometidas, e muito além disso, engajadas em cuidar do amor de alguém, foi uma experiência transformadora na minha vida. Eu não sei se você é acadêmico, se você é médico, profissional da saúde ou entusiasta. E realmente? Pouco ou nada importa de onde você vem e onde você está hoje. Lá, eu reaprendi a amar. Sejam nos singelos “bom dia!”, na forma de sutura, no cuidado ao olhar no olho e no “tá tudo bem?”, foram poucas as vezes em que me senti tão amado. Não ironicamente, é engraçado pensar que o que nos torna humanos é algo que pode ser escasso. O amor é escasso hoje em dia. Se sentir amado? Raro. O amor transforma. E ser amado nos faz amar. Dizem que a boca fala sobre o que o coração está cheio. Um coração cheio de amor não pode fazer outra coisa, se não amar. Amar o porteiro, amar o faxineiro, amar o diretor. Amar àqueles que vieram de uma cidade a 800km daqui, os quais eu ainda nem sei o nome. Já amo. Não por ele, claro que não. Por mim. Por que esse sou eu, e é disso que eu sou feito. É bom ser lembrado disso às vezes. Somos amados. Somos queridos. As pessoas se preocupam, de verdade e com muita intensidade, com a gente. Mesmo que não nos conheçamos tão bem. Lá, conheci, vi e vivi de tudo. Me permiti viver “a experiência São Francisco” de peito e coração abertos. Pulei de ponta. E que experiência! Dos corredores às aulas presenciais, dos entediantes momentos no escritório às visitas guiadas ao CTI. Poucas vezes na vida vi tantas doses tão genuínas de cuidado, de amor, de carinho. De querer o bem - e buscá-lo com todas as suas forças - para um completo desconhecido. É difícil transcrever em palavras tamanho desejo e energia. Muito mais: transmitir, muito além de um lema, um estilo de vida. Creio que isso pode transformar o mundo. Quantas vezes nos encontramos, em um dia corrido, deixando de ser 100% genuínos? Deixando de prestar o nosso melhor, a troco de um atendimento “não tão bem” realizado para alguém que precisa de 150%?Quantas vezes nos deixamos levar pela rotina, pelo cansaço, pelo desânimo? Aqui, eu lembrei do que me trouxe até aqui. O amor. Já fazia algum tempo em que eu sentia falta disso. De medicina por amor. Amor de verdade, não uma frase bonita para postar no instagram. Amor aos que precisam. E normalmente, quem precisa do médico? É o paciente que não está bom. O com as piores feridas. O que cheira mal. O que nenhum outro daria atenção - normalmente, o julgaria e o excluiria do convívio comum. É a esses que viemos. E não viemos ao léu. Viemos para pegar na mão. Muito além de aferir a pressão, frequência cardíaca, fazer ectoscopia. Seriam infinitos os termos técnicos disponíveis para utilizar aqui. Viemos para pegar na mão. Antes de tudo, trazer conforto. Medicina é sobre cuidar, antes do curar. É sobre arte, e nós somos os artistas. Não ironicamente, grandes personalidades são médicos. Guimarães Rosa, Da Vinci… JK. Sim, o presidente. Veterano de Guimarães Rosa na Faculdade de Medicina da UFMG. Aquela mesma, aqui no centro de BH. E nós (há muito) parecemos ter nos esquecido disso. Do que nos trouxe até aqui. O médico é, antes de tudo, um ser especial. Não por sua posição, não pelo seu conteúdo. Especial por estar fora da caixa. Sempre fomos os mais diferentes, criativos, os mais inovadores, que prezam pelo bem, e lutam com todas as forças - mesmo que o custo seja a própria vida. Somos os espadachins entre a vida e a morte, a saúde e a doença. Somos a última instância a quem recorrer, quando nada ocorreu como deveria. Às vezes sinto que nos esquecemos disso. Gosto de imaginar essa cena como uma luta em um coliseu. O jaleco é o manto, o estetoscópio (às vezes o bisturi) a nossa espada. Estamos cercados de leões diariamente, e ainda saímos (quase sempre) vitoriosos. A luta é real, a honra e a glória também. Que façamos por merecer, e que nossas cabeças se deitem com a certeza de que entregamos 200% da nossa capacidade. Que nos lembremos disso e, em todos os dias em que vestirmos a nossa capa e a nossa espada, estejamos prontos para lutar até o fim. Ao São Chico: eu voltarei. Ainda espero que fisicamente. Se não, ao menos, saibam que um pedaço importante do meu coração foi moldado aí, a ferro e fogo. Vocês transformaram, mais uma vez, a vida de alguém. Creio que já estão acostumados, mas os conhecendo como os conheço, sei que tratam cada uma de forma individual. A honra foi toda minha. Como diria Guimarães Rosa (e a forma que eu gostaria de terminar): “Hoje, temos a impressão de que tudo começou ontem. Não somos os mesmos, mas somos mais juntos. Sabemos mais um do outro. E é por esse motivo que dizer adeus se torna tão complicado. Digamos, então, que nada se perderá. Pelo menos, dentro da gente.” Saio daqui transformado. Claro, sabendo muito de gestão, inovação, ensino e pesquisa. Muito mesmo, o conteúdo é incrivelmente transformador. Mas, de tudo, o mais importante: com o coração e o espírito moldado. Com forma, jeito e cheiro de médico. E sem medo ou ego de seguir a minha vocação. Apenas amor. Com uma capa na mão e uma espada na outra, para lutar pelos que ninguém vê.
- Público alvo e Persona: Tudo o que um médico precisa saber
Antes de tudo, vamos começar do básico — e que guia a maioria dos processos quando se trata de internet. A teoria da comunicação tem por base o princípio mínimo de 3 pontos: o emissor, a mensagem e um receptor. Não existe comunicação eficaz sem algum desses pontos. O emissor nós já conhecemos: provavelmente é você. Se não, o processo é semelhante, mas precisamos de um “rosto” para passar a mensagem que você deseja dar ao mundo. Em outro momento, trataremos sobre a mensagem. No momento precisamos definir quem será o nosso receptor. No Marketing Digital, damos a ele o nome de persona. Também pode ser chamado de avatar, se você já está na internet há mais tempo. Preciso que você pense, com muita cautela, qual o público que você busca atingir. Quais são os gostos dele? Suas crenças? Profissão, estilo de vida? Abaixo, seguem algumas perguntas que sugerimos para te guiar nesse primeiro momento. Com o tempo, vamos lapidar esse avatar para chegar no seu público ideal, mas por agora é o que precisamos ter clareza. Importante: aqui, estamos falando de um público alvo. Não responda pensando apenas nos seus interesses e afinidades pessoais, mas sim das pessoas que você busca atingir nesse processo. Como base, utilizamos o questionário do blog da RD Station, disponível neste link. Itens para construção da persona Faixa de idade; Cargo/profissão; Hábitos; Frustrações/dificuldades; Desafios/dores; Crenças e valores; Hobbies e diversões; Estilo de vida; Hábitos de compra; Mídias sociais/meios de comunicação preferidos; Quem os influencia; Quais tecnologias usa; Onde busca informação; Critérios de decisão na hora da compra; Momento da jornada de compra em que se encontra; Como exemplo, preenchemos a lista com o nosso público ideal, para te ajudar a pensar no seu. Itens da nossa construção de persona Faixa de idade: 25 a 45 anos; Cargo/profissão: profissionais e acadêmicos da área da saúde; Hábitos: vida sempre corrida, tendem a receber bem (monetariamente falando), mas tem pouco planejamento e organização financeira, alta carga horária de trabalho semanal; Frustrações/dificuldades: baixa remuneração pelos seus serviços, alto volume de pacientes, pouco tempo livre/de qualidade e baixa qualidade de vida; Desafios/dores: não sabem como começar a sua vida profissional, ou já se veem no meio do fogo cruzado e se Crenças e valores: medicina de qualidade, atendimento de ponta e baseado em evidências e de que é possível ser um médico com tempo, qualidade de vida e bem remunerado; Hobbies e diversões: tem interesse em áreas que extrapolam a medicina, como poesia, arte, música, além de pensar fora da caixa; Estilo de vida: sempre muito ocupados e sem tempo, apertados financeiramente e tendem a estar frustrados com o seu momento de vida atual; Hábitos de compra: impulsivos, sempre tendem a focar no momento presente e fazem compras por status e impulso; Mídias sociais/meios de comunicação preferidos: Instagram e TikTok. Também usam muito blogs para obter informações mais técnicas e detalhadas; Quem os influencia: dois tipos de profissional: os que possuem autoridade real, referências acadêmicas e/ou profissionais, e os profissionais com grande autoridade percebida, que são referências da internet e/ou meios de comunicação — mas que não necessariamente possuem uma forte formação acadêmica; Quais tecnologias usa: as mais recentes, se enquadram nos chamados "early adopters", que sempre possuem as mais novas tecnologias (dispositivos/redes sociais) lançadas. Também tem acesso a meios mais tradicionais, mas quase sempre voltados para fins acadêmicos; Onde busca informação: redes sociais, periódicos, blogs/sites da saúde; Critérios de decisão na hora da compra: funcionalidade, importância para seu estilo de vida, praticidade no uso e status; Momento da jornada de compra em que se encontra: quase sempre tem pouca consciência da solução que buscam, mas a maioria absoluta das vezes tem consciência dos problemas que possuem;
- Mais dinheiro na conta? Vamos ao essencial
Eu te prometo que essa carta não é sobre dinheiro. Dinheiro você sabe fazer, tenho certeza. A maioria dos plantões paga, em média, R$1.207,00 por 12 horas de trabalho. Aqui em Belo Horizonte, há locais que pagam até R$ 2.000,00 pelas mesmas 12h. Dinheiro não é o problema. Nesse email eu quero refletir com você sobre o amor à profissão. Sobre a qualidade dos atendimentos. Te escrevo no meio da madrugada, são exatamente 01:57 da manhã de uma sexta feira. Estou com sintomas leves de gripe, e creio que não estou em condições de atender amanhã. Não é o ideal, não é o recomendado. Acabei de assistir um filme que me deixou completamente atônito. Espantado, na linguagem popular. Sem palavras, completamente sem acesso a nenhuma delas. A minha mente está a mil. Voando, sonhando. O filme se chama “Depois do Universo”, tem na Netflix. É um filme que nos conta a história de Gabriel e Nina. Não vou dar nenhum spoiler por aqui, pode ficar tranquilo. De forma sucinta e direta, a energia e paixão de Gabriel são contagiantes. É residente de clínica médica, e atende principalmente na seção de hemodiálise. O amor dele é contagiante. Eletrizante. É um médico apaixonado pelo que faz, extremamente solícito e prestativo. Cuida de cada paciente de forma ímpar. Não tenho palavras para descrever a alegria que fiquei ao ver o filme. Existem algumas reviravoltas no processo, que acabam nos deixando chateados. Não sei se você já viu, mas no final eu fiquei chateado. Não previa que o filme fosse terminar assim. Enfim, vamos ao ponto: há quanto tempo você se vê desestimulado com a sua profissão? Há quanto tempo se pega reclamando? Quantas vezes vamos ao hospital sem nenhuma gota de ânimo? Onde foi parar a nossa alegria, as mãos que curam, mas antes de tudo: cuidam? Me pego repetidamente com esses pensamentos na minha cabeça. Não sei se é algo pessoal, mas vejo que a forma como o ambiente funciona hoje nos induz a isso. É tudo tão hostil, tão bruto, sempre temos mais fichas do que somos capazes de atender com a devida atenção. Sempre somos chamados a fazer o impossível. E hoje, eu queria te propor algo impossível: não sei se você está indo para o hospital, se já está aí, se vai se preparar para pegar o noturno. Eu queria te propor a, por um momento, lembrar dessas palavras. Se lembrar do que te trouxe até aqui. Da paixão que queimava lá dentro quando você viu o seu nome na lista de aprovados para a faculdade de medicina. Eu também não sei se você é médico, se você é estudante ou se está na área da saúde. Mas isso é o menos importante. O cuidado vem do humano. E eu te desafio a, pelo menos por hoje, ser humano. Ver além da pele, dos ossos, da carne. Ver a alma de cada um dos seus pacientes. Escutar o que eles tem a dizer, com a devida atenção. Curar o que for curável, ser presente quando ela for necessária, dar o devido apoio quando este for a sua única opção. Por hoje, acho que devíamos nos lembrar disso. É algo que tem passado na minha cabeça, e que do absoluto nada esse filme me trouxe à tona. E, querendo ou não, é o essencial. Vamos começar do começo, e você está mais do que convidado. Vamos começar do essencial. Um grande abraço, e uma ótima semana!









