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  • Tratamento da asma: guidelines e etapas de controle

    A asma é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora não tenha cura, é possível controlar a doença e viver uma vida normal com o tratamento adequado. O manejo da asma é feito em etapas, de acordo com o nível de controle dos sintomas, e envolve uma combinação de medicamentos de alívio e de controle a longo prazo. Neste post, vamos explorar as etapas do tratamento da asma e como elas ajudam a manter a doença sob controle. Entendendo as etapas do tratamento da asma O tratamento da asma é dividido em cinco etapas, que são ajustadas conforme a gravidade dos sintomas e o nível de controle da doença. O objetivo principal é alcançar e manter o controle da asma com a menor quantidade possível de medicamentos, garantindo que o paciente tenha uma boa qualidade de vida. Etapa 1: Medicação de resgate para alívio dos sintomas A primeira etapa do tratamento é indicada para pacientes com sintomas leves e ocasionais. Nessa fase, o paciente utiliza medicamentos de resgate, como os broncodilatadores de curta duração  (β2-agonistas), para alívio rápido dos sintomas, como falta de ar e chiado no peito. A medicação é usada conforme a necessidade, ou seja, quando o paciente sentir os sintomas de uma crise asmática. Além disso, recomenda-se a educação do paciente  e o controle de fatores ambientais que possam desencadear os sintomas. Etapa 2: Controle leve da asma Quando o paciente apresenta sintomas mais frequentes, mesmo que leves, entra na segunda etapa do tratamento. Aqui, além da medicação de resgate, é introduzido um corticoide inalatório em dose baixa  para o uso diário. O corticoide inalatório é o principal medicamento de controle da asma a longo prazo, pois reduz a inflamação das vias aéreas, prevenindo novas crises. Alternativamente, alguns pacientes podem usar um antagonista dos receptores de leucotrienos. Etapa 3: Controle moderado Se os sintomas persistirem, mesmo com o uso de corticoides em doses baixas, é necessário aumentar a intensidade do tratamento. Na etapa 3, combina-se o corticoide inalatório em dose baixa  com um broncodilatador de longa duração . Essa combinação permite um melhor controle da inflamação e previne a broncoconstrição, garantindo uma respiração mais livre ao longo do dia. A adesão ao tratamento é crucial para evitar exacerbações e manter os sintomas sob controle. Etapa 4: Controle de asma grave Pacientes que não respondem adequadamente à combinação de corticoide e broncodilatador na etapa 3 podem precisar aumentar a dose do corticoide inalatório  para uma dose média ou alta. A combinação com o broncodilatador de longa duração permanece. Além disso, pode-se introduzir um terceiro medicamento, como o antagonista de leucotrienos  ou o tiotrópio , para melhorar o controle dos sintomas. Etapa 5: Asma grave e difícil de controlar Quando a asma permanece não controlada, mesmo após seguir as etapas anteriores, é necessário recorrer a terapias mais avançadas. Isso pode incluir o uso de corticoides orais  em doses baixas a longo prazo, além de considerar tratamentos biológicos para pacientes com asma grave. Os medicamentos biológicos, como os anti-IgE e anti-IL-5, são indicados para casos de asma grave alérgica ou eosinofílica, oferecendo uma nova opção de tratamento para aqueles que não respondem bem às terapias tradicionais. Como monitorar e ajustar o tratamento da asma O controle da asma deve ser monitorado regularmente pelo médico. A cada consulta, o profissional de saúde avaliará o nível de controle da doença com base nos seguintes critérios: Frequência dos sintomas diurnos e noturnos Necessidade de usar medicação de alívio Limitação nas atividades físicas diárias Função pulmonar (Pico de Fluxo Expiratório ou Espirometria) Com base nessa avaliação, o tratamento pode ser ajustado. Se o paciente estiver com a asma bem controlada por pelo menos três meses, o médico pode reduzir gradualmente a medicação. Por outro lado, se os sintomas piorarem, pode ser necessário aumentar a intensidade do tratamento. O tratamento da asma é personalizado e ajustado de acordo com o nível de controle dos sintomas e a resposta ao tratamento. Seguir as etapas de controle e realizar o acompanhamento médico regular é fundamental para manter a asma sob controle e garantir uma boa qualidade de vida. Se você sente que seus sintomas estão piorando ou não consegue manter a doença sob controle, converse com seu médico para ajustar o tratamento.

  • Como diagnosticar a asma: exames e sintomas

    O diagnóstico preciso da asma é essencial para garantir um tratamento adequado e uma melhor qualidade de vida. A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta as vias aéreas e, por isso, pode ser confundida com outras condições respiratórias. Identificar os sinais clínicos e realizar os exames corretos é fundamental para confirmar o diagnóstico e definir o plano de tratamento. Neste post, vamos explorar os principais exames utilizados para diagnosticar a asma e quais sintomas indicam a necessidade de investigação médica. Sintomas comuns da asma O primeiro passo no diagnóstico da asma é avaliar os sintomas. Alguns dos mais comuns incluem: Sibilos : Chiado no peito, especialmente durante a expiração. Falta de ar : Dificuldade para respirar, muitas vezes agravada por esforço físico ou infecções respiratórias. Aperto no peito : Sensação de pressão ou desconforto torácico. Tosse crônica : A tosse é mais comum durante a noite ou nas primeiras horas da manhã. Esses sintomas são intermitentes e podem variar em intensidade. Alguns fatores desencadeantes, como exposição a alérgenos (ácaros, pólen), poluição, infecções virais ou até mesmo exercícios físicos, podem piorar os sintomas. Exames para diagnóstico da asma Além dos sintomas clínicos, os médicos utilizam exames específicos para confirmar o diagnóstico de asma. Entre os mais utilizados estão: Espirometria A espirometria é um dos testes mais importantes no diagnóstico da asma. Ele mede o volume de ar que o paciente consegue expirar e a velocidade dessa expiração. Os principais parâmetros avaliados são: VEF1 (Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo) : Avalia a quantidade de ar que o paciente consegue expirar no primeiro segundo de uma expiração forçada. CVF (Capacidade Vital Forçada) : Mede a quantidade total de ar que pode ser expirada após uma inspiração profunda. A asma é confirmada quando há uma redução no VEF1 e uma melhora significativa após o uso de broncodilatadores, indicando que a obstrução das vias aéreas é reversível. Teste de broncoprovocação Quando o paciente apresenta sintomas sugestivos de asma, mas a espirometria é normal, o teste de broncoprovocação pode ser realizado. Neste exame, o paciente inala substâncias que provocam uma constrição temporária das vias aéreas, como metacolina ou histamina. Um resultado positivo indica que as vias aéreas são hiper-reativas, confirmando o diagnóstico de asma. Pico de fluxo expiratório (PFE) O PFE mede a velocidade máxima de saída de ar dos pulmões e pode ser monitorado ao longo do dia. Variações significativas no PFE, especialmente entre manhã e noite, são indicativas de asma. Esse exame é simples e pode ser feito em casa com o uso de um aparelho portátil. Testes de alergia Como a asma frequentemente está associada a alergias, testes cutâneos ou exames de sangue que avaliam a presença de IgE (Imunoglobulina E) específica podem ajudar a identificar sensibilidades a alérgenos como ácaros, fungos e pelos de animais. Identificar essas alergias pode auxiliar no controle da asma, pois evita a exposição aos fatores desencadeantes. Radiografia de tórax Embora a radiografia de tórax não seja um exame específico para asma, ela pode ser usada para excluir outras condições respiratórias que podem causar sintomas semelhantes, como pneumonia ou doenças pulmonares obstrutivas. O diagnóstico de asma é feito com base em uma combinação de sintomas clínicos e exames funcionais das vias aéreas. Exames como a espirometria, o teste de broncoprovocação e o monitoramento do pico de fluxo expiratório são fundamentais para confirmar a presença de asma e avaliar a gravidade da doença. Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas persistentes, como chiado no peito, tosse crônica ou falta de ar, é importante procurar um profissional de saúde para uma avaliação completa e o diagnóstico correto.

  • O que é asma e suas causas

    A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizada pela obstrução variável do fluxo de ar nos pulmões, que pode ser reversível espontaneamente ou com tratamento. Essa condição afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, tanto em crianças quanto em adultos. O principal fator na asma é a inflamação das vias aéreas. Diversas células e elementos celulares desempenham um papel importante nesse processo, como mastócitos, eosinófilos, linfócitos T, macrófagos e neutrófilos. A inflamação crônica está associada à hiper-responsividade das vias aéreas, o que significa que elas reagem de forma exagerada a estímulos que não causariam problemas em pessoas sem asma. Isso resulta em episódios recorrentes de sibilos (chiado no peito), falta de ar, aperto no peito e tosse, especialmente à noite ou de manhã cedo. Causas e fatores desencadeantes da asma Embora a causa exata da asma não seja completamente compreendida, sabemos que a genética e o ambiente desempenham papéis importantes. Indivíduos com histórico familiar de asma ou outras doenças alérgicas, como rinite alérgica e eczema, têm maior probabilidade de desenvolver a condição. Além disso, diversos fatores podem desencadear os sintomas da asma. Alguns dos mais comuns incluem: Alergênicos : Ácaros, pólen, pelos de animais, mofo e baratas. Irritantes : Fumaça de cigarro, poluição do ar, produtos químicos e odores fortes. Infecções respiratórias : Gripes e resfriados podem piorar os sintomas da asma. Atividade física : Em algumas pessoas, o exercício físico pode desencadear crises asmáticas, uma condição conhecida como asma induzida por exercício. Clima : Mudanças bruscas de temperatura, ar frio e úmido podem piorar os sintomas. Entender o que é a asma e suas causas é fundamental para o manejo adequado da doença. Com o tratamento certo e o controle dos fatores desencadeantes, é possível viver bem e manter a doença sob controle, evitando crises frequentes. Se você ou alguém que você conhece sofre de asma, é importante procurar orientação médica para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

  • Roteiro de atendimento, vendas e fechamento para consultórios e clínicas

    Gerenciar uma clínica exige atenção a diversos fatores, e um dos principais é a eficiência no atendimento e agendamento de consultas. Garantir uma agenda cheia e minimizar as ausências são desafios que impactam diretamente a receita, renome e até mesmo a satisfação dos pacientes. Implementar técnicas adequadas pode não só otimizar a gestão e faturamento, mas também melhorar o atendimento ao cliente, levando a resultados mais expressivos. Neste artigo, vamos explorar de forma detalhada e prática as melhores estratégias para aumentar a taxa de agendamentos na sua clínica, assegurando um fluxo contínuo de pacientes e reduzindo ao máximo os casos de falta e não comparecimento. Aqui, você também vai ter um roteiro de atendimento por WhatsApp para sua clínica ou consultório. Roteiro de atendimento: O primeiro contato Pontos relevantes: Velocidade de resposta Abordagem pessoal e direta Roteiro de conversação e vendas pré estabelecido (Leia sobre SPIN Selling - Neil Rackham ) O primeiro contato com o paciente é crucial, pois é nesse momento que se constrói uma relação de confiança e se cria a oportunidade para converter o interesse inicial em um agendamento efetivo. Para garantir que essa etapa seja bem-sucedida, é importante considerar os seguintes aspectos: Rapidez na resposta:  Quanto menor o tempo entre o interesse do paciente e a sua resposta, maior a probabilidade de converter esse contato em um agendamento. Responda o mais rápido possível e dê preferência a ligações telefônicas, que proporcionam um atendimento mais personalizado e direto do que mensagens escritas. Na medicina temos o termo chamado "Golden hour" (hora dourada) que é de 60 minutos. Esse tempo diz respeito à maior probabilidade de sucesso de uma intervenção. A nossa "Golden hour" para agendamento vai seguir a mesma lógica, mas vamos começar com 20 minutos. O seu primeiro objetivo aqui é responder mais de 90% dos chamados em até 20 minutos do primeiro contato — obviamente, dentro dos horários comerciais da sua empresa. Roteiro estruturado e personalizado:  É essencial que sua recepcionista ou equipe de atendimento siga um roteiro claro, que aborde os pontos principais como a apresentação do(s) profissional(is), os diferenciais da clínica e detalhes da consulta ou procedimento de interesse. Além disso, a empatia é fundamental, fazendo com que o paciente se sinta compreendido e valorizado. Exemplo de abordagem que utilizamos na nossa clínica: "Bom dia/tarde/noite!! A Clínica Carijós agradece o seu contato. Sou o seu assistente virtual, e vou agilizar o seu atendimento através de menus, que aparecerão na parte inferior das minhas mensagens. Para começar, me conta aqui: como posso te ajudar hoje?" Naturalmente, percebemos que essa é uma mensagem automática. Hoje, trabalhamos com um chatbot (robô de atendimento por WhatsApp) próprio que responde nossas mensagens 24 horas por dia, todos os dias do ano. Mas a sua não precisa ser tão diferente. Pense em algo simples, pessoal, e que conecte. Se estivesse começando hoje, eu usaria algo como: "Bom dia! Aqui quem fala é o Carlos, da Clínica Carijós. Como posso te ajudar hoje?" Isso gera conexão, abre espaço para o diálogo e, de quebra, ainda termina uma pergunta aberta, abrindo a conversa para uma resposta do potencial paciente. Depois de ouvir a resposta do paciente eu completaria com: "Fico feliz que tenha nos procurado. O Dr(a). [Nome] é especialista nesse tipo de tratamento, e tenho certeza de que você estará em ótimas mãos!" Essa abordagem cria uma conexão mais humana e direciona a conversa para as necessidades específicas do paciente, aumentando a confiança e as chances de conversão. Lidando com faltas e remarcações Cada consulta não realizada representa uma perda de agenda, financeira e de tempo para a clínica. No entanto, é possível recuperar esses pacientes e reduzir futuras ausências com as estratégias adequadas. O primeiro passo — que talvez pareça óbvio — é o lembrete: sempre entre em contato um ou dois dias antes com o paciente confirmando o agendamento com data, horário, local e o profissional responsável. Isso reduziu significativamente a nossa taxa de faltas de mais de 25% para menos de 10%. Essa janela de 48h anteriores à consulta permite ao paciente se programar, se antecipar, e reafirmar o compromisso realizado com a empresa e com o profissional. Contato imediato após a falta:  Se o paciente não comparecer à consulta, entre em contato o mais rápido possível. Imprevistos acontecem, esquecimentos também. O ideal é tentar reagendar para um horário na mesma semana, ou até mesmo no mesmo dia, se houver disponibilidade. O fator urgência ajuda a manter o paciente comprometido com a consulta. Exemplo de abordagem: "Olá, Sr(a). [Nome] , percebemos que não pôde comparecer à sua consulta de hoje. Temos disponibilidade de remarcar a sua consulta para o dia XX/XX para garantir que seu tratamento continue conforme planejado. Temos horários livres às XX:XX e XX:XX, qual deles te atenderia?" Flexibilidade e empatia:  Caso o paciente não consiga remarcar de imediato, mantenha a postura flexível e compreensiva, mostrando que a clínica valoriza o seu tempo e bem-estar. Proponha horários alternativos e mostre disponibilidade para se ajustar às necessidades dele. "Sabemos que imprevistos acontecem, Sr(a). [Nome] . Queremos garantir o seu atendimento da melhor forma possível. Qual o melhor dia para você nas próximas duas semana s?" Essa abordagem evita a sensação de pressão e cria um ambiente de confiança, aumentando a probabilidade de remarcação. Estratégias de follow-up para potenciais pacientes Nem todos os pacientes agendam uma consulta no primeiro contato. Por isso, é fundamental realizar um follow-up eficiente com aqueles que demonstraram interesse, mas ainda não finalizaram o processo de agendamento. Mensagem de WhatsApp após falha de contato por telefone:  Caso a tentativa de ligação não seja bem-sucedida, uma mensagem via WhatsApp pode ser menos invasiva e aumentar as chances de resposta. Exemplo de mensagem: "Olá, Sr(a). [Nome], tentamos falar com você para agendar sua consulta/procedimento. Caso prefira, podemos conversar por aqui mesmo. Qual o melhor horário para falarmos?" A comunicação por mensagens torna o processo mais acessível e dá ao paciente mais flexibilidade para responder no momento mais conveniente para ele. Reativação de pacientes inativos Pacientes que não retornam à clínica após um determinado período representam uma oportunidade valiosa de reativação. Muitas vezes, esses pacientes podem ter deixado de marcar novas consultas por falta de tempo ou por acharem que não há necessidade. Um simples contato pode lembrar o paciente de que a clínica está disponível para atender suas necessidades de saúde — e pode representar um potencial de faturamento que você está deixando de acessar. Mensagem de reativação: "Olá, [Nome] , tudo bem? Notamos que faz algum tempo desde sua última consulta. O Dr(a). [Nome] pediu que entrássemos em contato para agendar sua reavaliação. Manter o acompanhamento é fundamental para garantir sua [área de atuação do profissional] em dia. Podemos agendar para a próxima semana?" Esse tipo de mensagem reforça o cuidado contínuo da clínica com o paciente e cria um senso de urgência ao mencionar a importância de manter os cuidados em dia. Campanhas promocionais para aumentar o faturamento Campanhas internas são uma maneira eficaz de atrair pacientes, aumentar a taxa de agendamentos e gerar receita adicional. Ao promover tratamentos específicos, os chamados sazonais (outubro rosa, novembro azul..), você pode criar oportunidades de agendamento imediato, especialmente se utilizar estratégias que gerem urgência. Crie um sentimento de exclusividade:  Limitar o número de vagas e definir um período curto para a promoção são formas eficientes de criar um senso de urgência. Combine isso com condições especiais para pacientes que agendarem dentro do período promocional. Exemplo de campanha: "Estamos com uma campanha especial de XYZ ! Apenas 10 vagas com condições exclusivas para este mês. Responda 'Eu quero' e agende sua avaliação gratuita agora!" Esse tipo de campanha incentiva o paciente a agir rapidamente, ajudando a preencher sua agenda com mais agendamentos em um curto espaço de tempo. Com essas estratégias implementadas, sua clínica poderá aumentar significativamente a taxa de conversão de agendamentos e melhorar a retenção de pacientes. O segredo está em oferecer um atendimento personalizado, ágil e eficaz, sempre focado nas necessidades do paciente. Para finalizar, mas não menos importante: leia também sobre as restrições do CFM para publicidade médica.

  • Guia completo e atualizado de publicidade médica: como se adequar às novas regras de 2025

    O que é a resolução Nos últimos anos, a publicidade médica tem sido alvo de constantes atualizações para garantir que a comunicação entre médicos e pacientes ocorra de forma ética e responsável. As recentes mudanças introduzidas pela Resolução CFM nº 2.336/2024  reforçam a necessidade de os profissionais de saúde adaptarem suas práticas de marketing e publicidade, assegurando que o foco continue sendo o bem-estar do paciente, sem distorções que possam comprometer a ética médica. Este manual tem como objetivo orientar médicos e profissionais da área de saúde sobre as novas regras estabelecidas pelo CFM, oferecendo um guia prático de como adequar suas práticas de publicidade e comunicação às diretrizes da Resolução. É importante destacar que este material não substitui a necessidade de consulta a um advogado especializado ou ao próprio CFM, quando houver dúvidas específicas. Propósito do manual Este manual foi desenvolvido para ser um recurso acessível, ajudando a esclarecer o que é permitido e o que é proibido na publicidade médica. Com a crescente presença digital de médicos e instituições de saúde, a correta aplicação das regras é crucial para evitar sanções e manter uma relação transparente com o público. 2. Mudanças nas normas do CFM A Resolução CFM nº 2.336/2023  trouxe importantes atualizações nas diretrizes que regulamentam a publicidade e marketing médico. As principais mudanças incluem: Uso de imagens e vídeos : Regras mais específicas para a divulgação de imagens de pacientes, instalações médicas e procedimentos. Autorretratos e depoimentos : A publicação de selfies e depoimentos de pacientes continua permitida, desde que feita de maneira sóbria e sem sensacionalismo. Publicidade de equipamentos médicos : A divulgação de aparelhos e tecnologias médicos deve seguir diretrizes rigorosas, sem atribuição de vantagens exclusivas ou privilégios indevidos. Promoções e descontos : É permitido anunciar descontos em campanhas promocionais, desde que sem prática de vendas casadas ou promessas de resultados garantidos. Participação em peças de mídia : Médicos podem participar de campanhas publicitárias, desde que observem critérios éticos e não induzam ao erro o público. Essas mudanças refletem o compromisso do CFM com uma comunicação clara e ética, alinhada às boas práticas da medicina. 3. O que é permitido na publicidade médica Segundo a Resolução CFM nº 2.336/2023 , os médicos podem utilizar diversas ferramentas de marketing, desde que sigam as diretrizes estabelecidas. Aqui estão algumas das práticas permitidas: Divulgação de serviços : Médicos podem divulgar os serviços realizados em seu consultório ou clínica, como procedimentos médicos, planos de saúde aceitos, formas de pagamento, e horários de atendimento. Anúncio de equipamentos médicos : É permitido anunciar aparelhos e recursos tecnológicos aprovados pela ANVISA , desde que as informações sejam precisas e não atribuídas capacidades extraordinárias. Uso de imagens do ambiente de trabalho : Fotografias ou vídeos que mostram o ambiente de trabalho, equipe médica ou colaboradores são permitidos, desde que não sejam utilizados de maneira a criar uma imagem sensacionalista ou concorrência desleal. Participação em mídias : O médico pode participar de campanhas publicitárias em hospitais ou seguradoras, desde que respeitem a ética e evitem autopromoção exagerada. As práticas permitidas são essenciais para que os profissionais de saúde possam se comunicar de maneira transparente com seus pacientes e com o público, sempre respeitando os limites estabelecidos pelo CFM. 4. Regras para o uso de imagens O uso de imagens na publicidade médica é uma questão delicada, e a Resolução CFM nº 2.336/2023  impõe regras específicas para garantir que essas práticas respeitem a ética e o sigilo médico. O uso de imagens pode ser uma ferramenta poderosa para ilustrar o trabalho médico, mas deve ser feito com cautela. Uso de imagens de pacientes Autorização explícita : O uso de imagens de pacientes em qualquer material de marketing deve ser previamente autorizado. O paciente deve estar plenamente ciente de como e onde as imagens serão utilizadas, e deve autorizar por escrito. Anonimato : Mesmo que o paciente autorize o uso de sua imagem, o anonimato deve ser garantido. Não é permitido que as imagens identifiquem diretamente o paciente. Respeito à privacidade : A privacidade do paciente deve ser preservada em todos os momentos. Não é permitido o uso de imagens que possam expor o paciente de forma constrangedora ou desrespeitosa. Bancos de imagens O uso de imagens provenientes de bancos de imagens é permitido, desde que: Creditação : A origem da imagem deve ser mencionada, respeitando as leis de direitos autorais. Adequação ao contexto : As imagens escolhidas devem ser adequadas ao contexto médico e não podem induzir os pacientes a entenderem que há garantia de resultados. Autorretratos (Selfies) Uso moderado : Os médicos podem postar autorretratos (selfies) desde que o conteúdo seja sóbrio e evite adjetivos ou insinuações que atribuam superioridade ao profissional. Depoimentos de pacientes : Repostar selfies e depoimentos de pacientes sobre o atendimento médico é permitido, contanto que os elogios não se tornem sensacionalistas ou prometam resultados garantidos. Comparações de antes e depois Demonstrações educativas : A divulgação de fotos de antes e depois de procedimentos médicos é permitida, desde que haja um propósito educativo. As imagens devem ser acompanhadas de informações sobre as indicações terapêuticas, fatores que influenciam os resultados, e possíveis complicações. Proporcionalidade : É importante apresentar uma diversidade de resultados (incluindo casos de sucesso e de complicações), e as imagens não devem ser editadas ou manipuladas para melhorar a percepção do resultado. 5. Divulgação de serviços e valores A transparência em relação aos serviços prestados e aos valores cobrados é permitida e incentivada pelo CFM, desde que sejam seguidas certas regras que evitem práticas antiéticas ou enganosas. Informar sobre valores Consultas e procedimentos : É permitido informar os valores cobrados por consultas e procedimentos médicos, bem como os meios e formas de pagamento aceitos (dinheiro, cartões, transferências, etc.). Acordos prévios : O valor de procedimentos particulares pode ser acordado previamente entre médico e paciente, desde que a negociação seja clara e registrada. Campanhas promocionais : Anunciar promoções e descontos é permitido, desde que não haja vinculação com vendas casadas ou práticas que possam distorcer a finalidade do atendimento médico. Condições especiais Transparência em serviços agregados : Se o médico oferecer serviços complementares realizados por profissionais de áreas correlatas, como fisioterapeutas e nutricionistas, a divulgação deve ser transparente, informando claramente a participação desses profissionais. Divulgação de planos de saúde : Médicos podem anunciar os planos de saúde que aceitam, e como o processo de agendamento de consultas e procedimentos funciona nesses casos. Essas práticas garantem que a relação entre médicos e pacientes seja baseada na confiança e na clareza, evitando possíveis mal-entendidos e mantendo a ética em primeiro lugar. 6. Participação em mídias e divulgação pessoal A presença de médicos em campanhas publicitárias de hospitais, planos de saúde e instituições médicas é permitida, mas existem diretrizes a serem seguidas para que a participação não fira a ética profissional. Participação em peças de mídia Instituições e hospitais : Médicos podem participar de campanhas publicitárias de instituições médicas públicas ou privadas, desde que as peças sigam as normas éticas, e a imagem do médico seja usada de forma adequada, sem autopromoção exagerada. Planos de saúde : É permitido que médicos apareçam em peças de divulgação de planos de saúde, desde que eles realmente prestem serviços para esses planos e observem os critérios éticos estabelecidos pela Resolução. Regras para divulgação pessoal Mídias sociais : Médicos podem divulgar suas atividades e especialidades nas redes sociais, mas devem evitar conteúdos que possam ser interpretados como autopromoção excessiva ou concorrência desleal com outros profissionais. Entrevistas e artigos : Ao conceder entrevistas ou publicar artigos, os médicos devem sempre se portar de forma ética, evitando sensacionalismo e autopromoção. O foco deve ser sempre o bem-estar do paciente e a divulgação de informações claras e precisas. 7. Cursos, consultorias e grupos de trabalho Médicos que desejam organizar cursos, consultorias ou grupos de trabalho precisam seguir as orientações do CFM , especialmente no que diz respeito ao conteúdo e público-alvo dessas atividades. A Resolução CFM nº 2.336/2023  estabelece regras para evitar que esses eventos se tornem consultorias disfarçadas ou divulgações sensacionalistas de técnicas médicas. Organização de cursos para leigos Médicos podem organizar e divulgar cursos com caráter educativo para o público leigo, desde que respeitem algumas condições: Proibição de consultas : Não é permitido que esses eventos sejam usados como consultas médicas disfarçadas. Os cursos devem focar em educação e prevenção, sem dar margem para diagnósticos ou recomendações individualizadas. Limitações de conteúdo : Os cursos não devem ensinar atos privativos do médico, ou seja, procedimentos que apenas médicos estão autorizados a realizar, conforme descrito pela Resolução CFM nº 1.718/2004 . Divulgação transparente : Os valores e condições de participação podem ser divulgados, mas de forma clara e sem enganos. Grupos de trabalho e consultorias para médicos Discussão de casos clínicos : Médicos podem organizar grupos de discussão de casos clínicos e atualizações médicas, com participação restrita a outros profissionais de saúde. Essas atividades são permitidas desde que não sejam realizadas consultas médicas e os dados dos pacientes sejam tratados com o devido sigilo. Cursos e consultorias para médicos : Médicos também podem organizar cursos e consultorias com acesso restrito a outros médicos. O organizador é responsável por verificar se os participantes estão devidamente inscritos no CRM, sob pena de responsabilização ética. Esses eventos devem sempre ter caráter educativo e jamais podem ser usados como plataforma para autopromoção indevida ou concorrência desleal. Participação de estudantes de medicina Participação permitida : Estudantes de medicina podem ser autorizados a participar de cursos e grupos de trabalho voltados para médicos, desde que sejam devidamente identificados e comprometidos com as normas de sigilo e ética. Responsabilidade do organizador : O médico que organiza o evento é responsável por garantir que os estudantes respeitem o sigilo profissional e as normas éticas da profissão. 8. Regras específicas para redes sociais Com o crescimento das redes sociais, muitos médicos têm aproveitado essas plataformas para interagir com o público e divulgar seus serviços. No entanto, essa prática é altamente regulamentada, e a Resolução CFM nº 2.336/202 3  define diretrizes claras para o uso das redes sociais por profissionais de saúde. O Que é permitido nas redes sociais Conteúdo educativo : Médicos podem publicar informações educativas sobre doenças, tratamentos e cuidados gerais de saúde, desde que o conteúdo seja preciso e não induza o público a diagnósticos errados ou expectativas irreais. Depoimentos de pacientes : Médicos podem repostar depoimentos de pacientes, mas esses depoimentos devem ser sóbrios, sem exageros, e não podem incluir promessas de resultados ou insinuações de superioridade profissional. Autorretratos : O uso de selfies é permitido, mas deve ser feito de maneira moderada. Selfies que mostram o ambiente de trabalho ou a interação com a equipe são permitidas, desde que não sejam acompanhadas de mensagens sensacionalistas ou promessas de resultados excepcionais. O que é proibido nas redes sociais Consultas online : Oferecer consultoria médica online, em substituição à consulta presencial, é proibido, salvo nas situações previstas em resoluções específicas para a telemedicina. Consultas médicas não devem ser realizadas por meio de postagens ou mensagens diretas nas redes sociais. Garantia de resultados : É proibido garantir ou prometer resultados de tratamentos, tanto em postagens quanto em respostas diretas ao público. Sensacionalismo : Postagens que exageram ou promovem técnicas ou resultados de forma sensacionalista são proibidas. O médico deve sempre manter uma postura sóbria e ética em todas as interações nas redes sociais. Essas regras visam garantir que a presença digital dos médicos esteja alinhada com os princípios éticos da medicina, evitando práticas que possam confundir ou prejudicar os pacientes. 9. O que é proibido na publicidade médica A publicidade médica é estritamente regulamentada para proteger tanto os pacientes quanto a reputação da medicina como uma ciência ética e baseada em evidências. A Resolução CFM nº 2.336/2023  detalha várias práticas que são explicitamente proibidas. Práticas proibidas Garantir ou prometer resultados : É proibido garantir, prometer ou insinuar bons resultados para tratamentos ou procedimentos médicos. A medicina envolve variáveis que não podem ser controladas, e prometer resultados cria expectativas irreais para os pacientes. Participação em propagandas comerciais : Médicos não podem participar de propagandas comerciais de produtos como medicamentos, alimentos ou insumos médicos, exceto em campanhas educativas e dentro das normas éticas. Concorrência desleal : O médico não pode se autopromover de forma que desmereça ou denigra outros profissionais, criando uma imagem de concorrência desleal. Isso inclui qualquer forma de autopromoção excessiva, seja em publicidade convencional ou nas redes sociais. Uso de equipamentos e técnicas sem registro : Divulgar o uso de equipamentos médicos ou técnicas que não tenham registro na ANVISA ou que não sejam reconhecidas pelo CFM é proibido. Exposição sensacionalista : Divulgar imagens de procedimentos, especialmente transmitidos ao vivo, é proibido. A medicina deve ser tratada com seriedade, e o sensacionalismo é incompatível com a prática ética. Essas proibições são fundamentais para garantir que a publicidade médica seja feita de forma responsável, sem comprometer a segurança e a confiança dos pacientes. 10. Considerações finais Este manual foi desenvolvido para servir como uma referência prática sobre as principais regras e diretrizes relacionadas à publicidade médica, conforme a Resolução CFM nº 2.336/2023 . O objetivo é que os médicos possam adequar suas práticas às normas vigentes, sempre com foco na ética, na transparência e no respeito ao paciente. Lembre-se de que o marketing médico pode ser uma ferramenta poderosa, desde que utilizado com responsabilidade e dentro dos limites estabelecidos pelo CFM. O alinhamento com essas diretrizes não só protege o médico contra sanções, mas também fortalece a confiança do público na profissão. Se houver dúvidas específicas sobre a aplicação dessas regras no dia a dia da sua prática, é recomendável buscar aconselhamento junto ao seu Conselho Regional de Medicina - CRM  ou um advogado especializado.

  • Anvisa proíbe uso de fenol em procedimentos de saúde e estéticos

    Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma resolução proibindo a venda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. Essa medida vem em resposta à falta de estudos que comprovem a eficácia e principalmente a segurança do fenol para esses fins. Imagem: Governo Federal O que é o fenol e qual o motivo para a Proibição? O fenol é uma substância química utilizada em diversos procedimentos invasivos, como peelings, devido às suas propriedades de esfoliação e renovação da pele. No entanto, a Anvisa decidiu proibir seu uso enquanto são realizadas investigações mais aprofundadas sobre os potenciais danos associados ao seu uso. O caso se deu após o falecimento de um jovem após um procedimento estético com o uso da substância, em São Paulo. Impactos para profissionais da saúde Para médicos e outros profissionais da saúde que realizam procedimentos estéticos, essa proibição pode representar uma mudança significativa. Anteriormente, o fenol era uma opção vastamente difundida em peelings químicos, porém com a nova resolução a sua utilização fica restrita aos produtos regularizados para uso em laboratórios analíticos ou de análises clínicas. O que muda na prática clínica? Com a proibição, é essencial que os profissionais da saúde estejam atualizados sobre as novas diretrizes da Anvisa e ajustem suas práticas clínicas conforme necessário. Isso inclui revisar os protocolos de tratamento para garantir que estejam em conformidade com as normas vigentes e ofereçam opções seguras e eficazes para seus pacientes. Importante frisar que de acordo com a nova resolução, a proibição se dá de forma imediata à sua publicação. Próximas pesquisas e estudos Nos próximos meses, provavelmente serão conduzidas pesquisas adicionais para avaliar os potenciais impactos à saúde associados ao uso do fenol. Esses estudos serão cruciais para entender melhor os riscos envolvidos e podem influenciar diretamente futuras decisões regulatórias do órgão. Compromisso com a saúde pública A Anvisa reforça que sua principal motivação é proteger a saúde e integridade física da população brasileira. A medida cautelar de proibição reflete esse compromisso e busca assegurar que os produtos utilizados em procedimentos de saúde sejam seguros e eficazes, com base em evidências científicas sólidas. Portanto, é fundamental que os profissionais da saúde estejam informados sobre as recentes mudanças regulatórias da Anvisa e preparados para ajustar suas práticas clínicas conforme necessário. Acompanhar de perto as pesquisas futuras sobre o fenol ajudará a garantir que os tratamentos oferecidos sejam sempre seguros e eficazes para os pacientes. Essa medida não apenas protege os pacientes, mas também fortalece a confiança na prática médica, garantindo que todas as intervenções sejam baseadas nas melhores práticas e na mais recente evidência científica disponível. Para mais informações detalhadas, você pode acessar a íntegra da Resolução 2.384/2024 da Anvisa aqui. Fique atento às atualizações e continue priorizando a segurança e o bem-estar dos seus pacientes em todas as etapas do tratamento.

  • O poder das redes sociais para médicos: construindo uma presença online forte

    A internet mudou drasticamente a maneira como os pacientes interagem com os profissionais de saúde. Com a crescente prevalência das redes sociais, é mais importante do que nunca que os médicos construam uma presença online forte. Afinal, é onde seus pacientes estão. 1. O Impacto das Redes Sociais na Prática Médica As redes sociais abriram um novo mundo de possibilidades para a interação paciente-médico. Hoje, os pacientes não apenas buscam informações de saúde online, mas também se voltam para as redes sociais para encontrar recomendações de médicos, ler avaliações e até mesmo agendar consultas. Ao marcar sua presença nas redes sociais, você tem a oportunidade de se conectar com os pacientes de maneira mais direta e pessoal. 2. Construindo uma Presença Online Forte Uma presença online forte começa com uma estratégia sólida de mídia social. Isso inclui escolher as plataformas de mídia social certas para o seu público, criar conteúdo de alta qualidade que ressoe com os seus pacientes e interagir regularmente com os seus seguidores. É importante manter uma imagem profissional, mas também mostrar um pouco de personalidade para se conectar com os pacientes em um nível pessoal. 3. Gerenciando a Reputação Online As redes sociais também desempenham um papel importante na gestão da reputação online. Os médicos podem monitorar o que está sendo dito sobre eles online e responder a comentários e críticas de uma maneira profissional e construtiva. Também é uma oportunidade de mostrar gratidão pelos elogios e reconhecimento, o que pode fortalecer a relação médico-paciente. 4. O Futuro das Redes Sociais na Medicina Com o contínuo avanço da tecnologia, é provável que as redes sociais desempenhem um papel cada vez maior na prática da medicina. Os médicos que abraçam o poder das redes sociais hoje estarão bem posicionados para se adaptar às mudanças e continuar a atender às necessidades de seus pacientes no futuro. 5. Dicas para Utilizar Redes Sociais de Forma Eficaz Aqui estão algumas dicas para ajudar você a utilizar as redes sociais de forma eficaz na construção de sua presença online: Seja ativo, mas autêntico: Poste regularmente para manter seus seguidores engajados, mas evite conteúdo genérico. Mostre a sua personalidade e compartilhe sua perspectiva única. Interaja com seus seguidores: As redes sociais são um canal de comunicação bidirecional. Responda aos comentários e mensagens, faça perguntas e participe de conversas. Eduque e informe: Compartilhe artigos interessantes, estudos recentes, e dicas de saúde. Lembre-se de que você é uma fonte confiável de informação. Proteja a privacidade do paciente: Sempre siga as diretrizes de privacidade e nunca compartilhe informações pessoais sobre um paciente sem o seu consentimento. Monitore sua presença online: Use ferramentas de monitoramento para acompanhar o que está sendo dito sobre você e responder de maneira adequada. 6. As Melhores Plataformas para Médicos Existem várias plataformas de redes sociais disponíveis, mas nem todas serão apropriadas para o seu público ou especialidade. Aqui estão três plataformas que podem ser particularmente úteis para médicos: LinkedIn: Um excelente lugar para se conectar com outros profissionais de saúde, discutir casos clínicos e compartilhar seus próprios artigos e pesquisas. Facebook: Uma plataforma versátil que permite interagir com os pacientes, compartilhar informações de saúde e até mesmo hospedar eventos ao vivo. Instagram: Ideal para compartilhar imagens e vídeos curtos, seja de procedimentos, dicas de saúde ou vislumbres de sua vida fora da medicina. Conclusão Construir uma presença online forte nas redes sociais pode ser uma tarefa desafiadora, mas os benefícios são imensos. Não apenas permite que você se conecte com os pacientes de maneira mais direta e pessoal, mas também pode aumentar a confiança e a credibilidade de sua prática. Comece com pequenos passos, seja autêntico e sempre coloque seus pacientes em primeiro lugar. Foque sempre na constância e adaptabilidade, elas são rainhas para quem deseja construir algo sólido por aqui.

  • 5 dicas para gerenciar efetivamente a presença online de um médico

    Na era digital, a presença online se tornou fundamental para todos os profissionais, e os médicos não são exceção. Ter uma presença online eficaz não é apenas uma questão de ter um website ou uma página no Facebook. É sobre gerenciar e otimizar essa presença para criar uma imagem positiva e atrair novos pacientes. Neste artigo, compartilhamos cinco dicas para gerenciar efetivamente a presença online de um médico. 1. Tenha um Site Profissional O primeiro passo para uma presença online eficaz é ter um website profissional. Seu website é o cartão de visitas digital de sua prática médica. Ele deve refletir sua marca, destacar seus serviços e fornecer informações úteis aos pacientes. Alguns pontos importantes a serem avaliados são a qualidade das informações presentes no seu site, as palavras chave utilizadas nele, além do tempo de carregamento. 2. Seja Ativo nas Redes Sociais As redes sociais são uma ferramenta poderosa para se conectar com pacientes existentes e atrair novos. Participe ativamente em plataformas relevantes como Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn. Compartilhe conteúdo útil, responda a perguntas e interaja com seu público. Hoje, as melhores plataformas a serem utilizadas são o Instagram e o TikTok, que tem levado um público expressivo a conhecer novos profissionais através da sua distribuição de conteúdo. 3. Foque no SEO O SEO (Search Engine Optimization) é crucial para garantir que seu website seja facilmente encontrado pelos motores de busca. Invista em estratégias de SEO para melhorar o ranking do seu site, como a inclusão de palavras-chave relevantes, otimização de imagens e obtenção de backlinks de alta qualidade. 4. Monitore Sua Reputação Online Pacientes potenciais frequentemente pesquisam médicos online antes de marcar uma consulta. Monitore ativamente sua reputação online, respondendo a avaliações e feedback de forma profissional - tanto através do GMN (Google Meu Negócio) e das redes sociais. 5. Invista em conteúdo de qualidade O conteúdo é rei na internet. Invista em conteúdo de alta qualidade que seja relevante para seus pacientes. Isso não apenas melhora sua reputação online, mas também pode aumentar o engajamento e atrair mais tráfego para seu site e redes sociais. Conclusão Gerenciar efetivamente sua presença online é uma parte crucial do marketing médico moderno. Com essas cinco dicas, você estará bem equipado para criar e manter uma presença online que reflita sua marca, atraia novos pacientes e crie uma imagem positiva no mundo digital.

  • Como aproveitar as mídias sociais para ampliar seu consultório médico

    No atual mundo digital em que vivemos, é cada vez mais importante para os profissionais de saúde entender como as mídias sociais podem ser uma ferramenta eficaz para ampliar a visibilidade de seus consultórios. Esta nova realidade digital trouxe uma mudança significativa para a indústria da saúde, onde os médicos agora precisam considerar não apenas se devem estar nas mídias sociais, mas também como utilizá-las de maneira eficaz. A primeira coisa a considerar é a escolha das plataformas certas. É importante entender que nem todas as plataformas de mídias sociais são iguais e nem todas serão adequadas para o seu público. Os médicos devem identificar onde seus pacientes-alvo estão mais ativos e direcionar seus esforços para essas plataformas. Normalmente, o Facebook, Instagram e LinkedIn são boas escolhas para profissionais da área da saúde. Uma vez que a plataforma correta é selecionada, o próximo passo é compartilhar conteúdo que seja relevante, interessante e valioso para seus pacientes. Isso pode incluir uma variedade de tópicos, como informações sobre condições médicas, dicas de estilo de vida saudável, atualizações de pesquisa médica ou informações sobre os serviços disponíveis em seu consultório. No entanto, é importante lembrar que as mídias sociais são, por natureza, plataformas interativas. Por isso, é vital interagir com seu público, responder aos comentários, participar de discussões e demonstrar um nível de engajamento que mostre ao seu público que você está presente e atento. As atividades de um consultório médico nas mídias sociais devem reforçar a marca e os valores associados ao seu serviço. A consistência na mensagem e imagem da sua marca em todas as plataformas de mídias sociais é crucial para construir e manter uma forte identidade de marca. Finalmente, os médicos devem considerar a possibilidade de publicidade paga (tráfego pago) nas mídias sociais. Embora o conteúdo orgânico seja valioso, a publicidade paga nas mídias sociais pode ser uma maneira eficaz de alcançar um público mais amplo e direcionar o tráfego para o site do seu consultório. Em resumo, as mídias sociais representam uma oportunidade valiosa para os médicos ampliarem a visibilidade de seus consultórios e se conectarem com seus pacientes, novos e existentes. Com estratégias eficazes e bem implementadas, os médicos podem usar essas plataformas para expandir seu alcance, fortalecer sua marca e melhorar a satisfação do paciente.

  • O caminho se faz ao caminhar

    Há alguns anos, o Arno Alcântara (@arnoalcantara) fez uma palestra que deixou um marco na minha vida pessoal e profissional. E é sobre um ensinamento simples, mas profundo, que aprendi com ela que eu quero falar hoje. Nesta palestra (que mais parecia um encontro entre amigos), Arno tem como base um poema, de Emily Dickinson. A princípio parece simples, ou até banal demais. Às vezes incompreensível nesse primeiro momento. Mas basta alguns minutos e um pouco de atenção para percebermos a profundidade que ele busca atingir. Brincamos com pedra falsa, Puxando-a ao ponto de pérola – Depois soltamos a massa E vemos quão tolos fomos – E, no entanto, as formas eram análogas, – E a mão que ainda tateia Aprendeu tática de gemas Praticando com areia. É um poema simples, de apenas dois parágrafos – mas que retrata de forma extremamente crua como a vida funciona. Durante muito tempo, me peguei pensando no destino das minhas ações. "Onde eu pretendo chegar?", "O que eu quero para o meu futuro?". E não que exista algum tipo de problema nesse tipo de pensamento, não é isso. A grande questão reside no planejamento estagnado, que é a nossa tendência. "Quando eu entrar na academia, vou ser assim e assado". E não entramos na academia. "Quando eu tiver dinheiro, vou fazer isso e isso e aquilo". E não fazemos nem o primeiro nem o ultimo. E ficamos assim, anos a fio, com essa eterna punheta mental. Discutimos sobre política, futebol, negócios, amor, vida... E não nos damos o privilégio de ousar fazer 1% do que falamos o dia inteiro sobre. A oportunidade está aí, em frente aos seus olhos, batendo na sua porta. Ela pode não ser a melhor do mundo, nem a que paga mais ou que te dá mais benefícios. Ela pode ser mais trabalhosa e até te dar menos retorno do que você espera, mas o detalhe que não vemos é: ela estará moldando, a ferro e fogo, o homem ou mulher que você deseja se tornar. E é sobre isso que o poema trata. De brincar com pedra falsa. De, mesmo nas pequenas coisas, desfrutar do aprendizado, das pequenas conquistas e até das pequenas dores do caminho. Ela é falsa, mas o ponto é de pérola. E nesse brincar, tocar, puxar e soltar, percebemos (e sentimos) que ainda falta algo. Que não é relevante o suficiente, que ainda falta muito. O que não vemos e é o essencial: agora você sabe o que é falso, o que é verdadeiro, você tem, no seu coração e na sua mente, o que é intrínseco de um pequeno joalheiro – muito à frente de onde começou, apesar de ainda não ter 'saído' do lugar. E pouco a pouco, com um pequeno empurrão, uma visão trabalhada e aguçada, uma oportunidade bate à porta. E esse pequeno joalheiro sabe com o que está lidando. As formas eram análogas. Mesmo que de brincadeira, você agora sabe o que é uma gema de verdade. E você agarra. A vida é sobre isso. Não sobre os "e se". Mas sim sobre caminhar e, durante o caminho, descobrir o caminho. Você não precisa ver os 6.987km restantes. É de 30 em 30 metros que o farol ilumina, e é tudo o que precisamos ver para irmos até o outro lado do mundo. Que a gente nunca se esqueça disso, e que a gente nunca perca as oportunidade que a vida nos dá para brincar. É tateando o violão que se aprende um novo acorde, e é com dois ou três acordes que se faz uma música. Não é tão difícil quanto parece. Difícil mesmo é ficar parado, pensando nas infinitas possibilidades e discutindo os infinitos "e se" dos outros. A gente precisa de história pra contar. Que elas sejam, pelo menos, as nossas. ~ isso não é sobre violões ou sobre caminhos

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